Ministro de Bolsonaro revela futuro da EBC e da TV Brasil
Embora não seja extinta, EBC passará por profunda reformulação (Imagem: Reprodução / Site Oficial EBC)
Em uma das tantas idas e vindas do governo do presidente Jair Bolsonaro, agora, foi confirmado que a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), até então ameaçada, não será mais extinta.
De acordo com informações da revista “Veja”, a declaração foi dada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, durante entrevista ao jornal “O Globo”. Segundo ele, mesmo sem fim decretado, a estatal passará por uma reformulação.
“A ideia não é acabar. É aproveitar o máximo que der da estrutura, mas fazer uma racionalização para fazer mais atualizada, mais ágil, sem ideologia, ver quais os princípios que ele vai difundir”, explicou o Ministro-chefe da Secretaria de Governo.
Estatal que tem mais de 2 mil empregados, e que no fim de 2018, promoveu um processo de demissão voluntária, a EBC deverá passar por mudanças em breve. “Ela vai passar por modificações em curto prazo, sem dúvida nenhuma, para se ter mais efetividade”, enfatizou Cruz.
A vingança de Bolsonaro! Projeto de lei deve minar verba da Globo
A situação da Globo no governo de Jair Bolsonaro, ao que tudo indica, começará a ficar complicada em breve. Totalmente contrário ao canal e aos outros veículos pertencentes ao conglomerado de mídia, o presidente já teria por onde começar a minar o império criado por Roberto Marinho.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, há em Brasília um projeto pronto e que proíbe um instrumento de negociação comercial que, ao que tudo indica, vai prejudicar o domínio da emissora no mercado publicitário no país.
A Bonificação por Volume, ou BV, como é conhecida, foi criada em 1960 e consiste em estimular o mercado publicitário da seguinte forma: um anunciante contrata uma agência de publicidade para a promoção de um produto, e os veículos pagam uma comissão às agências – o BV – para que elas os definam como destinatários da verba.
No mercado, entende-se que isso mantém o domínio da Globo no bolo publicitário. Foi regulamentado em 2010, é usado por todos os veículos para atrair anunciantes e é o que dá ao canal entre 10% e 20% dos grandes contratos firmados na área, já que “anunciar na Globo é retorno certo”.
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