A Record está “chateada” com a Marinha do Brasil. O motivo? A Globo e uma reportagem na Antártida. Segundo o site Notícias da TV, a emissora de Edir Macedo reclamou de uma exclusividade dada para a concorrente e, por isso, abortou a viagem que faria à estação Comandante Ferraz em março.
Numa troca de e-mails, o canal ligado à Igreja do Reino de Deus questionou a Marinha – com direito a lembrança de uma fala do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que se comprometeu a não favorecer nenhuma empresa.
A publicação afirmou que a Record recebeu em 28 de janeiro um convite da Marinha para cobrir o fim das obras de reconstrução da base brasileira de pesquisas na Antártida. No convite, inclusive, a empresa informava que “não existe a possibilidade de exclusividade em uma pauta envolvendo as cinco TVs abertas e os quatro maiores jornais do país”.
Nesta semana, no entanto, o canal aberto diz ter sido surpreendida com a informação de que Sônia Bridi, do “Fantástico”, e uma equipe do jornal Estadão irá embarcar antes para a cobertura.
O problema é que, segundo a Marinha, existe uma falta de vagas e há uma “fila” de espera para embarques em expedições. Há seis espaços para jornalistas na viagem deste sábado (23) – três da Globo e dois do periódico -, e mais 18 na que será realizada em 9 de março.
“Tem uma fila [para viajar à Antártida] e chegou a vez do Fantástico e do Estadão. Não posso favorecer nem A nem B, e somos transparentes. Neste início de verão estavam na frente da fila o Fantástico e o Estadão”, justificou o oficial à publicação.
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