Desesperada por informações para o SBT, a repórter Márcia Dantas chegou correndo na rua da Escola Raul Brasil, em Suzano, na região Metropolitana de São Paulo. Insensível com as pessoas envolvidas no atentado, a jornalista tentou parar pais das crianças e vizinhos do colégio.
“Marcão, acabei de chegar, corri bastante para chegar…”, começou ela. “Eu vi, Márcia!”, afirmou Marcão do Povo, do estúdio. “As famílias estão em busca de informações, desesperadas…”, continuou Márcia, sem ar.
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Ela desistiu por alguns instantes de tentar o diálogo com algum pai e foi em busca da polícia. “A gente tem alguma informação da polícia? Calma aí… Ninguém dá informação ainda, gente”, lamentou.
Ainda desesperada, Dantas pediu a colaboração de alguns profissionais de segurança pública do local. Todos estavam em choque com a situação. “Alguém consegue falar comigo? Eu estou ao vivo no ‘Primeiro Impacto’…”, pediu ela. “Não dá!”, avisou um policial.
Márcia Dantas foi além e acompanhou alguns policiais, mas interrompeu a “caçada” com a chegada de uma mãe acompanhada de um rapaz. A repórter colocou o microfone do SBT próximo ao rosto da mulher, que gritou: “Eu não quero falar!”.
O público reagiu à forma que a contratada do SBT tentou buscar informações, sem se preocupar com a reação dos pais, polícia e do próprio público em casa. “A repórter totalmente despreparada”, afirmou um internauta. “Mas é muita falta de empatia, tremendo despreparo”, destacou outra usuária do Twitter.
Assista:
Eu nunca vi uma repórter sendo tão ignorada e passando tanta vergonha na vida #PrimeiroImpacto pic.twitter.com/E8mSOg002g
— Ricardo S (@RickSouza) 13 de março de 2019
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].