Adriana Esteves e Antonio Calloni, protagonistas da série “Assédio”, falaram sobre o poder da trama que narrou a história de um médico que abusava de suas pacientes, usando como base a história real do médico Roger Abdelmassih.
“Sem dúvida um dos trabalhos com mais peso social de que participei”, afirma Adriana. “Acho que a série foi feita num momento oportuno para discussão de um assunto tão grave, e há tantos anos existente, que é o assédio”, acrescenta.
A atriz diz que a história contada em 11 episódios impactou os telespectadores. “Acredito que as pessoas se sentiram bem sensibilizadas com toda a história. É um trabalho que serve como denúncia, alarme e propõe esperança. Ele aponta caminhos. E isso pra mim é um dos maiores méritos da série”, fala Esteves, que vive a professora Stela.
Vilão da série, Antonio Calloni destaca a repercussão da história. “A repercussão da série foi fantástica. Tenho certeza que gerou muita discussão e, principalmente, encorajou muitas mulheres que sofrem e sofreram assédio. A vitória dessas mulheres corajosas e empoderadas foi o principal estímulo da série. O trabalho cumpriu sua missão”, declara.
No último episódio, que ao vai ao ar nesta sexta-feira (12) o condenado Roger Sadala (Antonio Calloni) sai do tribunal com o direito de aguardar em liberdade o mandado de prisão ser cumprido. O criminoso aproveita a oportunidade e foge antes de a polícia prendê-lo.
Revoltadas, as vítimas do médico se unem para descobrir rastros que levem ao ex-médico. Com a ajuda de Mira (Elisa Volpatto), encontram a rota do dinheiro que ainda o sustenta e Roger acaba preso no Paraguai, onde estava vivendo com Carolina (Paolla Oliveira) e os dois filhos do casal.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].