João Gilberto viveu os seus últimos meses agarrado ao cotidiano: família, amigos, músicas, as informações climáticas de Maju Coutinho no “Jornal Nacional” e a política: seu medo com a vitória de Jair Bolsonaro, além de outros fatos que dominaram os noticiários.
A revista Época teve acesso aos últimos meses de vida do compositor. O círculo de convívio de João era tomado pelos filhos Bebel, João Marcelo e Luísa, a neta Sofia, e as três mulheres-amigas: Maria do Céu, Claudia Faissol e Miúcha, morta em 2018.
Atrás da sua poltrona, a reportagem destacou um LP, “Chega de Saudade”, um dos grandes marcos da sua carreira. As notícias do mundo chegavam por três caminhos: pelas visitas, pelo telefone e pelos telejornais, entre eles o “Jornal Nacional”.
Este em específico era acompanhado principalmente por causa de Maju Coutinho. A moça do tempo do Jornalismo da Globo era acompanhado sempre por João Gilberto. “Ela é linda. Parece baiana”, afirmava ele repetidas vezes.
Um tanto apolítico para o grande público, o famoso tinha opiniões convictas sobre alguns nomes de Brasília e acompanhou assustado a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. O cantor viu de perto o impeachment de Dilma Rousseff e as denúncias contra o ex-governado do Rio, Sérgio Cabral, declaradamente seu fã.
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