Ana Hickmann foi entrevistada pelo “TV Fama” nesta semana e falou novamente sobre o julgamento em segunda instância do cunhado, Gustavo Corrêa, acusado de homicídio culposo por matar o sequestrador da apresentadora.
Em 2016, Rodrigo Augusto de Pádua, fã da loira, foi morto com três tiros ao invadir um quarto de hotel e fazer Ana Hickmann e o casal de cunhados de reféns. Gustavo reagiu tirando a vida do criminoso.
Ao comentar o assunto, Ana Hickmann disparou: “A gente acredita na justiça, continua acreditando que nós somos inocentes, que meu cunhado é inocente. Essa história de excesso, até hoje é muito difícil de entender o porquê”.
“Esse promotor insiste em fazer isso com a gente. Estamos unidos e tenho certeza que vamos sair de lá como saímos da primeira audiência. Na minha família não existe bandido, não tem ninguém de má índole”, garantiu.
E continuou: “Somos uma família de bem, de trabalhadores”. Sobre como se sente diante da situação, Ana revelou: “Mágoa não, isso gera muita tristeza não só comigo, mas com toda a família”.
“É muito difícil acreditar que alguém tenha coragem de olhar para pessoas que foram vítimas e dizer que a gente que é bandido. Os papéis se invertem, isso não está certo, me entristece demais”, lamentou.
“E continua mexendo numa ferida que fez muito mal e que a gente trabalha até hoje para superar. Sinto muito, a gente nunca pediu para ninguém entrar no quarto, fazer roleta russa na minha cabeça nem atirar contra nossa própria família”, disparou.
“O que aconteceu lá é o que a gente já deixou bem claro: a gente foi defender a própria vida. Espero muito que depois do dia 10 de setembro tudo se acabe, de uma vez por todas”, pediu.
Por fim, Ana Hickmann falou sobre a dor que guarda do dia em questão na memória: “É impossível apagar da memória quando alguém põe um cano na sua cara e ainda atira contra você. É muito difícil passar por isso tudo”.
“A pessoa que você tanto ama da sua família quase morrendo no hospital por um tiro que levou por você, e outra pessoa da sua família sendo acusada por ter defendido todo mundo. Essa marca, essa mancha, essa ferida acho que nunca vai ser apagada, nunca”, concluiu.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.