O diretor de jornalismo da Record, Antonio Guerreiro, falou sobre os desafios de fazer uma grade que possui, atualmente, 16 horas de jornalismo, sendo 14 ao vivo. E alfinetou, de leve, William Bonner, âncora do “Jornal Nacional”.
Em entrevista à imprensa, para o lançamento do novo “Jornal da Record”, que estreia segunda (9), às 21h30, Guerreiro contou que haverá cuidado para que não se reprise informação dentro dos boletins do jornalismo do “JR”, também lançados nesta segunda.
“Uma das novidades é o investimento do jornalismo ao vivo dentro dos boletins. Não temos matérias nos boletins. Não é um vídeo que usaremos de manhã e que será usado à tarde e à noite de novo. Toda a participação nos boletins chamados de ‘JR 24 horas’, teremos correspondentes entrando ao vivo e as nossas 108 emissoras afiliadas em todo o Brasil participando ativamente deste projeto.“, contou o diretor.
“Teremos todo o corpo de repórteres, toda a reportagem e cem por cento feita ao vivo. Teremos Luiz Fará Monteiro entrando de Brasília com informações do que aconteceu na política. Essa é a nossa vacina: participações ao vivo em toda a nossa programação e trazendo reportagens sobre o que está acontecendo no Brasil e o mundo“, finalizou Guerreiro.
Janine Borba, uma das apresentadoras dos boletins, respondeu sobre as novidades. “Você tem uma notícia que começa de manhã e vai se desdobrando ao longo do dia. Justamente o fato de se ter alguns boletins ao longo do dia, vai nos dar espaço para atualizar o telespectador ao longo do tempo. Ele não precisa ligar a TV à noite para se atualizar no jornal da noite sobre o que aconteceu de manhã. É isso que a gente fará: o que está acontecendo agora e o que vem se desenrolando“, contou Borba.
“Primeiro vem o boletim com a informação, depois o desdobramento e, ao fim da noite, uma análise mais fechada no fim do dia. Uma evolução da notícia para não ficar tão cansativo. Não temos o objetivo de ficar em algo raso e nem fazer um aprofundamento exaustivo. A ideia é ter algo objetivo e informativo“, complementou Sergio Aguiar, também encarregado dos “JR 24 horas”.
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Sobre os 45 minutos a mais do telejornal, Guerreiro contou de onde sairá o tempo extra de grade. “Nós teremos 10 minutos do ‘Hoje em Dia’, depois teremos 10 minutos do intervalo das novelas que são reprisadas à tarde. Além disso, os boletins entrarão no intervalos do ‘Cidade Alerta’ e ao final da programação, somando o tempo dito com ajustes na grade de programação ao longo do dia“, disse.
Guerreiro aproveitou para falar sobre o envio de vídeos para os informativos da emissora. “Nessa questão visual, que tange cenário e a nova identidade visual, uma das novidades que teremos é o telão vertical. A gente ouve falar o tempo inteiro dessa imagem vertical e que a pessoa precisa deitar o celular. Mande a sua imagem com o celular deitado. Na Record não precisa, pode mandar a imagem em pé“, disparou Guerreiro.
Ao ser questionado sobre William Bonner, que, assim como os demais apresentadores de telejornais da Globo pedia para que o público enviasse vídeos na horizontal para a série “O Brasil que eu quero”, Guerreiro disse que foi a tecnologia que possibilitou isso.
Sobre informações das redes sociais, Guerreiro contou que a emissora contará com cientistas de dados. “Teremos uma equipe trabalhando todos os dias com dados e o tempo inteiro. Essa interatividade vai ser analisada. Como ela chega e por onde chega e o que eles mostram. Agora, então, o jornalismo da RecordTV ganha uma editoria de dados para trabalhar essas notícias para os telespectadores“, finalizou.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!