Presidente da Funarte fica estarrecido após diretor ofender Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro

Fernanda Montenegro foi atacada por diretor da Funarte (Imagem: Divulgação / Globo)

Presidente da Funarte, Miguel Proença ficou chocado com a declaração feita pelo Diretor do Centro de Artes Cênicas, Roberto Alvim. O dramaturgo chamou Fernanda Montenegro de sórdida, mentirosa e intocável.

Miguel afirmou ao jornal O Globo que pediu auxílio para o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, para tomar providências sobre o caso. “Já pedi um auxílio do ministro da Cidadania (Osmar Terra), pedi uma audiência com ele, para tomar uma providência. Admiro muito a Fernanda, além de ser a grande dama do teatro ela é uma grande amiga”, ressaltou.

“Fiquei com esse peso nas costas, o Brasil inteiro está de olho na Funarte hoje por causa disso. E aqui produzimos arte e beleza, não agressão”, esclareceu. “Mandei uma mensagem pedindo desculpas à Fernanda em nome da Funarte”, revelou Proença.

O ataque de Roberto contra a atriz da Globo foi feito no Facebook, após a atriz posar para a revista literária Quatro Cinco Um. Na edição que vai para as bancas este mês, Fernanda, aos 89 anos, é retratada como uma bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira com livros. A imagem não será a capa da revista.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Cidadania disse que “não vai comentar opiniões pessoais de um diretor da Funarte”. Já Roberto Alvim não concedeu a entrevista.

Confira:


Fernanda Montenegro fala sobre armas e manda indireta para Bolsonaro

Aos 89 anos, Fernanda Montenegro está mais lúcida do que muita gente possa imaginar. A veterana atriz aproveitou para comentar um dos assuntos mais polêmicos dos últimos tempos: porte de armas.

Em entrevista à revista Quem, a artista, que recentemente interpretou a Mercedes em “A Dona do Pedaço”, falou sobre os bastidores da trama e citou um capítulo dramático. Montenegro ainda emitiu sua opinião sobre o porte de armas no Brasil.

Todo mundo comentou da cena dos tiros. Não foi fácil, porque era longa, fora das medidas de cenas de novela. Eram cinco ou seis páginas para você ter noção. Foi dentro de um movimento na cena, que aparentemente seria um encontro, mas diante de uma realidade assassina do oponente, a velhinha puxou um revólver e acabou com a raça dele, antes que ele acabasse com ela. De qualquer maneira, ela iria ser liquidada. Antes, ela liquidou uma família inteira. Foi uma cena bem complexa. Mas tive bons colegas e toda uma presença técnica. Não é uma cena que se faz sozinha. A direção soube pegar a hora certa. Mas demorou uma noite inteira para gravá-la”, disparou ela.

Fernanda Montenegro ainda lembrou do Estatuto de Controle de Armas de Fogo, que “assegura a todos os cidadãos que cumprirem os requisitos mínimos exigidos em lei o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defesa ou proteção do próprio patrimônio. Também reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no país; estende o porte para outras autoridades, como deputados, senadores e agentes de segurança socioeducativos; e retira os impedimentos para que pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal possam comprar ou portar arma de fogo”.

Da Redação
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