Demissões causam choro e pânico nos bastidores da Globo
Cortes promovidos pela Globo causam tristeza e pânico nos bastidores (Imagem: Divulgação / Globo)
O clima nos corredores da Globo não é nada bom… De acordo com informações da revista Veja, as 150 demissões promovidas pela emissora nesta quarta-feira (6) causaram choradeira. A consternação deu lugar ao pânico quando listas de possíveis dispensados passaram a circular em grupos de WhatsApp formado por atores, produtores e técnicos.
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Os cortes afetaram, “indiretamente”, as gravações de Bom Sucesso. A equipe da novela das 19h se preparava para rodar cenas noturnas quando as primeiras notícias sobre a redução do quadro de funcionários chegaram. Ingrid Guimarães, intérprete de Silvana Nolasco, chorou pelos colegas dispensados.
Os funcionários temem por novas baixas nos próximos dias – a expectativa é que o número de demitidos possa mais que dobrar. Os boatos disseminados por WhatsApp envolvem nomes do chamado “primeiro time”; o jornalista Leo Dias indicou as saídas de Aguinaldo Silva, Osmar Prado e Regina Duarte.
A assessoria do canal negou, à Veja, cortes entre autores, diretores e elenco. Executivos estão incomodados com o disse-me-disse. Para hoje (7) e amanhã (8), estão previstas reuniões “sobre o futuro” com profissionais do alto escalão; o canal, cabe lembrar, está sob a direção geral de Carlos Henrique Schroeder.
As demissões na Globo eram previstas há tempos. A estação vem readequando estruturas e funções; também contratos, levando muitas estrelas antes admitidas como PJ a assinar compromissos seguindo as normas da CLT – o que implicou na redução de rendimentos e consequente insatisfação.
O enxugamento, porém, soa “catastrófico” por coincidir com a fuga de anunciantes incomodados com a cobertura jornalística de fatos relacionados ao presidente Jair Bolsonaro – como a rede de lojas Havan, de Luciano Hang.
O político e seus aliados reagiram à matéria do Jornal Nacional sobre a citação do nome dele no processo que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco; a reportagem, porém, alertou para a contradição no depoimento do porteiro que citou Bolsonaro.
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