Mais uma edição do Big Brother Brasil está prestes a começar: o BBB 2020, que promete homenagear as temporadas anteriores. Relembrando o reality show que começou em 2002, conheça fatos curiosos sobre sua história.
VEJA ESSA
O BBB1 foi o único que teve dois apresentadores: Pedro Bial e Marisa Orth. Esta última cometeu duas grandes gafes: revelar o voto do líder (Sérgio) antes dele mesmo informá-lo e anunciar o eliminado antes da hora. Para não sumir abruptamente, Marisa ficou apenas aparecendo às sextas-feiras, aconselhando os brothers. O termo “paredão” foi primeiramente usado por Adriano, fazendo com que a produção do reality usasse a alcunha desde então.
O BBB2 não teve grandes novidades, mas foi o único realizado no mesmo ano do anterior, visto que as duas primeiras edições foram em 2002. O Anjo, que imuniza um concorrente, surgiu apenas no BBB3. Nessa temporada, aconteceu a primeira desistência: de Dilson. Uma outra curiosidade foi que na primeira semana aconteceram dois paredões simultâneos. Com homens votando nas mulheres e mulheres votando nos homens, Juliana derrotou Samantha num paredão, enquanto Emílio eliminou Paulo na mesma oportunidade.
No BBB4, Cida e Thiago foram os primeiros participantes a concorrerem ao prêmio máximo graças a um sorteio, sendo ela a campeã do programa. As duas últimas vagas no reality, de forma inédita, foram decididas por uma votação. Natália — que voltou no BBB8 — foi derrotada por Solange, enquanto Marco Antonio foi derrotado por Marcelo Zulu. Pela primeira vez, o público pôde votar em trollagens para os brothers, como obrigar as mulheres a usar perucas vermelhas por alguns dias.
O prêmio passou de R$ 500.000 para R$ 1.000.000 no BBB5, vencido por Jean Wyllys. Marcos e Marielza entraram por um sorteio. Essa última foi desclassificada por ter sofrido um AVC dentro da casa, sendo substituída por Aline (eliminada semanas depois com 95% dos votos contra Grazi Massafera). Foi nesta temporada do Big Brother Brasil que surgiram as estalecas, moeda fictícia que comprava os alimentos semanalmente.
O BBB6 foi a última edição com participantes sorteados: Agustinho e Mara (que ganhou a temporada). Djair e Djairo, irmãos gêmeos, se passaram por uma única pessoa a fim de dar ao vencedor o título de anjo. No caso, ninguém adivinhou.
No BBB7 surgiu o veto à decisão do anjo, em que alguém sorteado poderia impedir o benevolente de imunizar alguém, se quisesse. Analy impediu Iris de imunizar Diego e na edição seguinte a novidade foi extinta. Foi a única edição com o spin-off BBB Só Para Maiores, que se passava nas madrugadas, com o mais recente eliminado. O programinha relembrava momentos mais ousados e abria uma votação que daria ao eliminado o “saco da vergonha” ou o mérito de “eu participei”.
Foi no BBB8 que estreou o Big Fone, atendido primeiramente por Rafael Memória. Apesar de berlindas simultâneas e duplas se enfrentando, foi nessa temporada que surgiram os paredões triplos (com três se enfrentando individualmente). Foi a final mais acirrada, já que Rafinha venceu o programa com 50,15% dos votos.
No BBB9, a produção separou os participantes por um muro e os delimitou no Lado A (mais luxuoso) e no Lado B (mais simples). A casa de vidro surgiu nessa edição em duas oportunidades. Emanuel e Josiane — sem ainda entrar na casa oficial — derrotaram Maíra e Daniel, conquistando as duas últimas vagas no reality. A segunda “bolha” foi dentro da casa e permitiu — por votação — que André e Mayra Cardi entrassem no meio do jogo. O quarto branco apareceu pela primeira vez e gerou a desistência de Leo.
No BBB10 o prêmio subiu para R$ 1.500.000 e foi o primeiro em que dois ex-participantes ganharam uma segunda chance: Joseane e Dourado (campeão da temporada). Já o BBB11 estreou uma nova oportunidades para participantes que foram eliminados na mesma edição: Maumau foi eliminado, voltou a casa e saiu da disputa novamente por perder um paredão.
O BBB12 deixou 60 pré-aprovados na plateia e tirou quatro deles e os inseriu no jogo. Nesse ano surgiu o “poder do não”, em que os líderes vetavam participantes da próxima prova do líder. Também foi decretado que ninguém seria líder duas vezes seguidas. O BBB13 foi a primeira edição em HD, a segunda a trazer (sete) ex-participantes de volta ao reality e onde aconteceu o primeiro paredão falso (com Anamara virando líder, através da votação do público).
O BBB14 teve 20 participantes, sendo assim a temporada mais habitada do Big Brother Brasil. Devido ao vasto número de concorrentes, ocorreram seis eliminações nas duas primeiras semanas. Valdirene, personagem interpretada por Tatá Werneck em Amor à Vida, passou algumas horas confinada na casa. Também aconteceu o inédito Big Mother Brasil, trazendo no dia 8 de março — Dia Internacional da Mulher — as mães (e duas tias) dos 9 participantes ainda na competição, que só interagiam com os filhos por voz, divididas por um muro e vivendo num anexo.
No BBB15, o quarto do líder ganhou um PPV paralelo, onde os contemplados viam os outros participantes pela TV, só que sem som. O líder voltou a ter o direito de poder conquistar mandados consecutivos, porém perdeu imunidade, ganhou R$ 10.000 a cada vitória e a oportunidade de separar os grupos na Prova da Comida.
No BBB16 a votação do paredão foi separada por regiões e aquele que fosse rejeitado por maior parte delas, seria eliminado. Esse sistema foi abolido no BBB17, que trouxe de volta a imunidade do líder e surpreendeu ao colocar dois pares de gêmeos para batalharem — contra os próprios irmãos — por duas vagas no programa. Tiago Leifert estreou na apresentação do Big Brother Brasil, substituindo Pedro Bial. No BBB 2018, o público não podia mais votar por telefone e SMS.
O BBB 2019 trouxe um recorde de votos mundial, com 202 milhões de votos no paredão que eliminou Elana, contra Carol e Paula. A edição também surpreendeu com o super paredão, em que somente dois dos 17 participantes foram salvos dessa votação conjunta. Pela primeira vez, os participantes tiveram o poder de eliminar alguém diretamente. Carol e Alan venceram o paredão, deixando Tereza e Hariany aos votos dos colegas, que preferiram se despedir desta primeira.
André (BBB1), Mariana (BBB6), Cadu (BBB10) e Maria Claudia (BBB16) nunca foram indicados ao paredão. Esta última, por sinal, foi a participante que menos recebeu votos na história: apenas 1, de Geralda. Já o citado participante do BBB10 foi aquele que mais vezes foi líder, tendo conquistado essa façanha em 5 oportunidades.
Dhomini (BBB3) foi anjo por cinco vezes, se tornando um recordista. Cézar (BBB15) conseguiu a marca de ser indicado 5 vezes consecutivas ao paredão. Juliana foi o nome que mais se repetiu entre todos os selecionados: do BBB3 ao BBB8 e no BBB16 tivemos uma.
Oficialmente redator desde 2017. Experiências como editor e social media. Já escrevi sobre famosos, TV, novelas, música, reality show, política e pauta LGBTQIA+. Vídeos complementares no YouTube, no canal Benzatheus.