Alessandra Negrini virou alvo de críticos da internet ao escolher a fantasia de índia para desfiliar no bloco Acadêmicos do Baixo Augusto, no Rio de Janeiro, no último domingo (16).
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A situação gerou esse alvoroço porque o movimento indígena se posicionou relembrando que, desde a colonização até o século 21, a sua causa continua sendo uma das mais urgentes no país, tendo como raízes indígenas a luta para sobreviver à constante ameaça de grileiros, latifundiários, autoridades e da própria população cheia de preconceito.
Assim que o desfile começou, então, o tema da fantasia de índio voltou aos assuntos mais comentados do Twitter. A atriz foi acusada de apropriação cultural.
“Essa parada que a Alessandra Negrini ta fantasiada de índio, mas que ela recebeu uma ‘autorização’ de indígenas, então pode. Vamos supor que um branco peça autorização para alguns negros pra usar a fantasia de ‘Nega Maluca’, estaria ok?“, disse um usuário ao levantar a discussão.
Em sua defesa, a artista explicou que usa da sua visibilidade para apoiar a causa dos indígenas. “A luta indígena é de todos nós e por isso eu tive a ousadia de me vestir assim”, garantiu ela.
Apesar das críticas, a atriz também recebeu apoio. “Alessandra Negrini é musa do carnaval paulistano, ela tem holofote nessa época do ano. E, aproveitando o destaque, levou outras indígenas ativistas. Concordo quanto à questão da visibilidade, mas ela teve autorização de indígenas e permitido por quem a acompanhou“, ponderou outro.
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