A Record terá que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por ter pintado de branco uma arte rupestre na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. A acusação afirma que a emissora teria feito a pintura para gravação da minissérie bíblica Rei Davi há dez anos.
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Segundo informações do UOL, para chegar ao veredito, o sítio arqueológico foi submetido à uma análise química que identificou a presença da substância vinílica na área de patrimônio cultural utilizada para gravação.
Em sua defesa, a emissora afirmou que não é possível comprovar que o resíduo encontrado no local tenha sido colocado pela produção da minissérie, já que a prova pericial foi realizada 19 meses depois do encerramento das gravações de Rei Davi.
Além disso, a empresa afirmou que a gravação da minissérie gerou uma série de benefícios ao município, tais como o acréscimo no turismo e projeção nacional e que, por isso, não deveria pagar indenização por danos sociais.
A Record destacou ainda que não havia registro de que o local utilizado para as gravações era sítio arqueológico ou área de preservação. Como a condenação foi em segunda instância, o grupo ainda pode recorrer.
A rede de televisão investiu cerca de 30 milhões de reais na produção da minissérie, inclusive com gravações nas áreas desérticas de Cache Creek e Kamloops, no Canadá. No Brasil, no entanto, a equipe optou por modificar a paisagem.
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