O ator Flávio Migliaccio foi encontrado sem vida em seu sítio localizado em Rio Bonito, no Rio de Janeiro, e horas depois, começaram a circular informações de que ele teria deixado uma carta de despedida.
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Na mensagem, confirmada pela polícia à Revista Fórum, ele faz um pedido de desculpas, com um lamento sobre velhice no Brasil ser “um caos”, como tudo no país, além de dizer que a humanidade não deu certo.
“Me desculpem, mas não deu mais. A velhice neste país é o caos como tudo aqui. A humanidade não deu certo. Eu tive a impressão que foram 85 anos jogados fora num país como este. E com esse tipo de gente que acabei encontrando. Cuidem das crianças de hoje!”, desabafou.
Foram trechos cruéis de serem lidos e, nas redes sociais, o público criticou a divulgação antiética das suas últimas palavras, já que a OMS (Organização Mundial da Saúde) coloca isso como algo a ser evitado.
“Não divulgue cartas ou bilhetes suicidas. O teor dessas mensagens não deve ser divulgado”, orienta a organização em um dos trechos. Entre as orientações, pede-se que sejam evitadas atualizações sobre a informação, fotos, possíveis causas, descrição, ou ainda tratar a situação como crime.
“Milhões de pessoas lutam diariamente contra a vontade de se matar. Cada suicídio noticiado encoraja essas pessoas a tomarem a atitude. Por isso não se noticia suicídio. Muito menos os detalhes”, criticou uma pessoa.
“Numa época de pandemia onde a saúde mental das pessoas está à flor da pele, vocês me metem uma carta de suicídio na chamada?”, questionou outra. “Desserviço publicar detalhes de um sofrimento desses”, afirmou mais uma.
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