Bruna Marquezine recordou a depressão que enfrentou quando tinha 17 anos em entrevista ao jornalista Bruno Astuto em uma transmissão ao vivo no Instagram. Com a experiência, a atriz falou sobre fé, bem-estar e fez um alerta aos seus seguidores.
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“Passei por momentos difíceis. Eu me via muito através do olhar do outro. Crescer exposta faz com que você comece a condicionar seu olhar ao olhar do outro”, analisou. “Deus sempre foi uma realidade na minha vida. É interessante falar desses dois assuntos: fé e terapia”, acrescentou.
“Muitas vezes eu ouvi dentro da igreja que a minha depressão ou a minha situação era falta de fé e falta de oração”, contou Bruna, que rechaçou a afirmação: “Se você ouviu isso, se você está passando por um momento delicado como esse: não acredite nisso. Acredito que Deus capacitou profissionais para que nós possamos aqui nos ajudar. A terapia me transformou. Transformou de verdade a minha vida, a minha saúde mental”.
Na época que atravessou a doença, Marquezine lembrou que todos os julgamentos tinham para ela um peso muito grande. “Isso era uma das causas da minha depressão, tinham outras causas internas”, ressaltou.
“Tive distúrbio de imagem e distúrbio de alimentação. Toda mulher se sente pressionada pela sociedade para estar no padrão. Eu sofria muito com isso. Sempre me cobrei muito. Enfim, foi um momento difícil e muito delicado”, desabafou.
A ex-global lamentou que tenha pensado na terapia quando a situação já estava ruim. “Eu falo que, infelizmente, recorri à terapia só quando a situação já estava feia. Mas, felizmente, eu recorri. Foi o que me ajudou a passar por isso. Óbvio que a minha fé teve um papel importantíssimo. São coisas que se complementam”, refletiu.
A amiga de Manu Gavassi confessou na conversa que apaga com frequência o Instagram do celular. “Apago direto. Apago para não correr o risco de consumir muita coisa que no fim do dia você nem lembra o que foi e acaba te tirando o foco”, explicou.
Para Astuto, Bruna falou sobre o seu afastamento das novelas. “É um formato que eu respeito muito. Tem um valor enorme. Fiz muitas ao longo da minha carreira. Por ter feito muitas, chegou um momento em que agora não quero fazer outras. Quero experimentar novos formatos, como cinema e seriado”, disse.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].