Nesta terça-feira (24), às 20h45, a Record estreia mais uma trama bíblica. Desta vez, o canal tem a missão de contar a história de Jesus. Escrita por Paula Richard, sob a direção de Edgar Miranda, a novela tem Dudu Azevedo como protagonista.
Em entrevista ao RD1, a escritora, responsável por “O Rico e o Lázaro” e “Lia”, revelou como foi feita a escolha do ator para interpretar o personagem título e também falou sobre as suas expectativas em relação à audiência do folhetim religioso.
Confira:
Como vocês chegaram ao nome do Dudu Azevedo para dar vida a Jesus?
Paula Richard – Ninguém tinha o compromisso de pegar aquela imagem de Jesus, que não sabemos se é aquela. A escolha foi pelo ator. A casa [Record] já gostava muito dele. Essa simplicidade, a própria figura do Dudu. E tem uma coisa histórica também, nessa época eles estavam muito influenciados por Roma, então eventualmente os hebreus já não deixavam aquele cabelo comprido. A escolha foi pelo Dudu, ninguém pensou em transformá-lo. Mas historicamente Jesus seria mais moreno.
As coisas externas são as menos importantes, a estética é mais um detalhe. As pessoas questionam muito a questão do cabelo, da cor dos olhos. Acho que o público ao longo do tempo vai perceber que isso é o menos importante. A joia é a história que a gente tem para contar.
Qual é a principal mensagem da história? A trama vai promover algum tipo de reflexão?
Paula Richard – Temos Jesus. A mensagem dele é muito bacana. Então as coisas que ele fale nem sempre as pessoas entendem. A gente vai usar essas conversas entre eles, Jesus e os pescadores, Jesus e os Apóstolos, para mostrar o que ele realmente quer dizer. As falas dele serão mais coloquiais, mais claras.
Ficou alguma lição por conta da sua última novela que possa servir como exemplo para essa? Ou agora é começar do zero mesmo?
Paula Richard – Fiquei muito feliz com “O Rico e Lázaro”. Apesar da audiência ter sido baixa, todos ficaram felizes, curtiam. É um sucesso lá fora [EUA].
E a audiência?
Paula Richard – A audiência a gente entrega pra Deus, para Jesus (risos). Procuro fazer o melhor que eu posso. Mas o juízo final fica para o público.
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