Adriana Esteves se emocionou ao relembrar uma fase delicada em sua vida. Em entrevista ao podcast Novela das 9, do Gshow, a atriz falou sobre a rejeição que sofreu do público por conta de sua personagem em Renascer e confessou o apoio que recebeu do ex-marido, Marco Ricca:
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“Minha personagem era muito sofrida, e como eu sou uma atriz que se dedica muito, fiquei muito envolvida com a história. Ela era uma menina muito sozinha, muito sofrida. E isso foi de um impacto muito grande pra mim. Acho que eu misturei muito o personagem… eu me dediquei tanto, pra buscar, pra entender…”.
“E eu fiquei durante aquele tempo da novela sofrida com sofrimentos que eram da Mariana, não eram pra ser meus. Tudo isso é a maturidade. Algumas coisas nunca mais foram feitas e repetidas por mim enquanto atriz. Dá pra ter a mesma dedicação, o mesmo aprofundamento, sem você misturar muito o que é ficção e o que é realidade“, disse.
“De cara eu digo: Marco Ricca. Eu o conheci nessa novela, então ele acompanhou meu processo, minha necessidade de estofo e de crescimento. Muito meu amigo, ele me apresentou um mundo muito interessante, do teatro paulista. Depois de amigos, começamos a namorar e ficamos juntos 10 anos. Ele me deu muita segurança, muita força. Me incentivou muito e me apresentou muito – coisas, pensamentos e pessoas”, revelou.
“Ele foi fundamental. Ele me ajudando a abrir esse olhar, e eu vendo dentro de mim que eu era atriz, sim, e que o que eu precisava era desenvolver a minha atriz e fortalecer a minha pessoa… aí foi um trabalho, um trabalho diário. Um tijolinho por dia, que era a frase dele. Era o lema lá em casa. Um tijolinho por dia eu aprendi que é pro resto da vida. A gente não para de se exercitar. É musculação na alma, na cabeça, no corpo…“, completou.
Adriana ainda falou sobre a reviravolta que teve profissionalmente:
“Eu fiz tanta coisa depois, e tanta coisa tão boa! Foi justamente por ter dado uma sofrida nesse episódio dessa novela e isso ter me dado maturidade e bagagem pra seguir em frente, não só com a minha formação de atriz. Acabou a novela e eu fui trabalhar com o Gabriel Vilela, fazer teatro pela primeira vez. Fui fazer uma turnê de teatro com ele e com a grande Maria Padilha. Tudo isso só aconteceu por que eu estava sofrida, porque eu estava querendo ser atriz, querendo fazer muito bem o meu trabalho”.
“Eu aprendi muito as relações de trabalho, onde eu me respeito e onde eu respeito o próximo. Isso virou uma dinâmica muito mais fácil pra mim a partir dali, pra conviver, pra entender as vaidades das pessoas, as minhas vaidades, separar o que está sendo real e o que está sendo vaidade de um colega, ou a minha vaidade. Tudo isso foi jogado na minha cara, trabalhado em análise, vivido. Eu precisei de tempo. Acabou Renascer e eu fui convidada pra um outro trabalho em seguida. Eu falei: ‘Não posso’. Porque eu não estava bem, não tinha força“, contou.
“Agora a gente vê na Olimpíada a Simone Biles dizer ‘não posso’, e eu a entendi completamente. Eu não podia dar aqueles saltos que estavam querendo que eu desse. Eu não consegui. Mas depois eu saltei muito. Não paro de saltar mais“, celebrou.
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