No ar na reprise da novela A Vida da Gente, Fernanda Vasconcellos está afastada das telinhas desde 2016, quando interpretou a vilã Bruna, em Haja Coração. Em entrevista ao podcast Novela das 9, do Gshow, a atriz abriu o jogo sobre o fato de ter deixado de fazer os folhetins:
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“Eu adoro novela! Comecei fazendo novela, então tem um jeito de fazer que eu gosto. O alcance que traz, muita gente vê o seu trabalho. Tem essa coisa gostosa, essa troca. Mas também faz parte da minha profissão ser curiosa e buscar novas formas de fazer. O teatro, o streaming, a série… são jeitos de fazer, e é isso que eu procuro na minha carreira, para ganhar espaço, amplitude, e cada vez ser mais versátil”.
A atriz ainda explicou que pretende, em breve, mudar de gênero e fazer uma comédia: “Nesses últimos anos, a comédia tem me ajudado muito nos dias difíceis. E eu nunca tive essa experiência no audiovisual com a comédia, e me fez tão bem assistir aos comediantes, me alivia tanto, que é isso que eu quero fazer num próximo trabalho, ou num trabalho futuro. Uma comédia para fazer as pessoas ficarem mais leves“.
Sobre a trama A Vida da Gente, a atriz confessou que sua personagem Ana a deixou com medo de um esporte:
“Eu peguei pavor do tênis. Tenho medo do tênis. Acertar a bolinha e fazer o movimento certo… desiste! (risos) E eles não queriam de jeito nenhum usar dublê. Aí chegamos a um consenso de que eu ensaiaria as jogadas e tentaria fazer o movimento mais perfeito, e eles iriam inserir a bolinha na computação gráfica. E foi assim que a gente tocou três meses de aulas diárias. Só que o meu braço e meus músculos não estavam preparados para aquilo, então eu sentia muita dor. Era muito gelo, muita coisa. Peguei pavor. É muito difícil”.
Ao relembrar as cenas em que sua personagem ficou em coma, Fernanda disse que enfrentou muito desgaste físico:
“Eu pensei que fosse ser fácil. Eu estava vindo de um batidão que eu tive que aprender a jogar tênis, era muito texto, muita cena… eu estava muito cansada. Eu falei: ‘bom, quando a Ana entrar em coma eu vou conseguir descansar um pouco’. Só que não. Eu fui aprendendo na prática que era muito exaustivo para o meu corpo passar horas naquela inércia, voltar para casa e já ser noite, ter que dormir. Então administrar minha energia era muito esquisito, era como se eu me sentisse constantemente meio que doente, porque eu passava o dia inteiro imóvel e chegava em casa e tinha que dormir, não tinha muito o que fazer”.
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