Rumores afirmam que a maior rede de TV do Paraná, a RPC, afiliada da Globo, hoje de propriedade das famílias Cunha Pereira e Lemanski, teria sido posta à venda por R$ 900 milhões. As especulações passaram a movimentar o mercado financeiro, de acordo com o Paraná Portal.
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Há informações também que um grupo de empresários do estado, com empresas que atuam em diversos setores da economia, teria sido consultado sobre um possível interesse na compra da estação televisiva. Porém, após uma análise detalhada, na qual foram vistos balanços e patrimônio, o valor máximo ofertado seria de R$ 400 milhões, muito abaixo do esperado pelo donos, que teriam ficado desinteressados com a possível venda.
Outro fator que teria pesado e muito na avaliação do grupo empresarial seria a atual polêmica entre o presidente Jair Bolsonaro e a Rede Globo. O chefe de estado insinuou não renovar a concessão da emissora em 2022, último ano de seu governo. O próprio presidente chegou a afirmar que irá analisar com profundo cuidado essa renovação de concessão.
Segundo o Portal Making Of, especializado no setor de comunicações, uma negociação bastante parecida, vem ocorrendo com a rede RBS, do Rio Grande do Sul; a emissora gaúcha está sendo ofertada por R$ 800 milhões. Porém, dois grupos empresariais se juntaram e ofereceram R$ 500 milhões, principalmente devido ao alto valor imobiliário do grupo; ou seja, os terrenos onde está a torre de transmissão.
A venda das redes de TV é um retrato da crise econômica no país, situação essa que tem causado prejuízos em diversos setores, dentre eles às empresas de comunicação, em especial jornais e televisão. Dados mostram que a queda no faturamento das emissoras de televisão chega a algo em torno de 40% ao ano.
