O sábado (13) foi de confronto entre José de Abreu e Regina Duarte. Ele, defensor de Fernando Haddad – candidato do PT à presidência da República –, se incomodou com os posts dela, apoiadora de Jair Bolsonaro – que disputa, pelo PSL, o segundo turno. José a chamou de “esquecida”, a “que inaugurou o uso de ponto eletrônico para atores na Globo”. Regina não deixou por menos: ironizou os comentários, tratando o colega como “aquele ator que cospe nas pessoas que discordam dele”.
O clima de animosidade suscitou o disse-me-disse sobre a convivência de Abreu e Duarte nos bastidores das novelas em que contracenaram. Os dois dividiram o set, pela primeira vez, em “História de Amor” (1995). Na trama das 18h, desenvolvida por Manoel Carlos, Regina vivia Helena, a protagonista, apaixonada por Carlos (José Mayer); este, endocrinologista que dividia o comando de uma clínica médica o obstetra Daniel, personagem de José.
Em 2002, se reencontraram nos estúdios de “Desejos de Mulher”. Desta vez como Andréa Vargas e Bruno, a estilista de fama internacional e seu marido, que a traía nos negócios e na cama, com a assistente Selma Dumont (Alessandra Negrini). Por contingências do enredo, modificado pelo autor Euclydes Marinho em nome da audiência, a união logo se desfez; na reta final, porém, Bruno voltou a ser a pedra no sapato de Andréa.
Na ocasião, convém salientar, Regina Duarte se envolveu em uma polêmica no campo político, ao afirmar, na propaganda eleitoral de José Serra (PSDB), candidato à presidência da República, que tinha medo de um eventual governo do PT, representado por Luiz Inácio Lula da Silva, que acabou eleito – e que, hoje, está preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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