O elogiado remake de Pantanal chega ao fim na próxima sexta-feira (07). Para o elenco, os trabalhos foram encerrados uma semana antes, no dia 30.
VEJA ESSA
Nos bastidores dos últimos dias de gravação da novela de Bruno Luperi, Alanis Guillen, Jesuita Barbosa e José Loreto abriram o coração e falaram dos momentos mais marcantes do projeto inspirado no original de Benedito Ruy Barbosa.
Confira:
Alanis Guillen, a Juma
“Pantanal está ainda modificando muito a minha vida a cada dia. É tanta coisa que se vive, tanta transformação, interna, externa, e eu sinto que ainda é cedo para digerir tudo isso. Sei que quando eu finalizar o trabalho vou ter tempo de elaborar e digerir. De cara, já posso dizer que foi um processo muito importante no campo de pesquisa como atriz. A Juma me permitiu desbravar o estudo de uma personagem, de uma história, de um jeito intenso e muito interessante. Essa experiência foi realmente muito engrandecedora”.
Jesuita Barbosa, Jove
“Eu tinha uma ideia de que seria um projeto grande, com um resultado bom. E tinha muitas esperanças quando apareceu o convite. Eu acho que a gente já sente um pouco que vai ser um projeto bom, bem feito, com qualidade, organização para gravar. Eu acho que a pressão, diretamente, eu não senti. Eu senti que eu tinha de me organizar bem para fazer. A sensação é de que nós, do elenco e equipe, nos tornamos amigos, uma família. Acho que tem muito da casa do José Leôncio nesse sentimento, uma sede familiar. Isso aconteceu nos bastidores, tem uma família de pessoas que eu gosto e todo mundo sente a mesma coisa. De Pantanal em mim fica muita ternura, atenção e cuidado com o outro”.
José Loreto, o Tadeu
“A pressão do público e da imprensa a gente sentiu bem no início, antes de começar a gravar. Mas quando nos juntamos todos no Pantanal, elenco, equipe, direção, isso deu leveza para as coisas e o sucesso foi consequência dessa união. E logo foi embora essa expectativa ou qualquer medo da comparação. Gravando essas últimas cenas, eu sinto que podia ter mais um ano de gravação (risos). O trabalho foi muito cansativo, árduo, eu brinco que foi um perrengue ‘chic’. Passamos três meses no Pantanal, deixando as famílias aqui. Foi intenso, quando voltamos para o Rio de Janeiro, gravamos muito. Foi muito puxado, cansativo, mas todo dia vindo com sorrisão na cara. Em Pantanal tudo dá certo. Até quando tinha tudo para dar errado, deu certo. Eu vou sentir muita falta, saudade, do elenco que a gente se encontra uma vez por semana pelo menos fora do trabalho. E isso é especial, não é sempre que acontece esse entrosamento geral. Essa novela foi um acerto, a obra certa, no momento certo, falar de natureza, desse Brasil profundo, dessa conexão cheia de histórias boas, um clássico… Pantanal é um marco para mim, de cabo a rabo. Desde a primeira vez que Papinha (Rogério Gomes) me ligou até agora, o último dia de gravação. As emoções que eu tive enquanto personagem, as vivencias, eu esqueci um pouco do Zé. Foi maravilhoso”.
João Paulo Dell Santo consome TV e a leva a sério desde que se entende por gente. Em 2009 transformou esse prazer em ofício e o exerceu em alguns sites. No RD1, já foi colunista, editor-chefe, diretor de redação e desde 2015 voltou a chefiar a equipe. Pode ser encontrado nas redes sociais através do @jpdellsanto ou pelo email [email protected].