Além de Marcius Melhem, Globo tem outros diretores acusados de assédio

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Além de Marcius Melhem, Globo teve outros casos de assédio (Imagem: Tata Barreto / Globo)

A Globo está passando por um momento delicado internamente. Isso porque as denúncias contra o ex-diretor e ator do canal Marcius Melhem expõem outros diretores e uma crise. Segundo informações da coluna Fábia Oliveira, do jornal O Dia, outros executivos já foram acusados de assédio.

A jornalista afirmou que relatos de casos como o supostamente sofrido por Dani Calabresa são antigos. Além disso, a atitude da emissora carioca de preferir acobertar e só lidar quando se torna impossível também parece bastente comum

Um dos casos, por exemplo, envolve um famoso diretor de novelas, que segue contratado pela empresa. Segundo relatos, ele já assediou algumas atrizes. Inclusive, as contratadas que não aceitam as suas investidas sofrem retaliação. Em uma situação, ele chegou a pedir para a autora da trama matar a personagem dela e alegou a famosa que estava dando muito trabalho.

Fábia Oliveira também destacou em seu texto que uma artista, que já foi protagonista da Globo, chegou a ser assediada e ameaçada, porém, quando falou que levaria o caso para a direção, ouviu do diretor: “Você acha que eles vão acreditar em mim ou em você?”.

Em recente comunicado à imprensa, ao falar sobre as denúncias envolvendo Marcius Melhem, a emissora carioca garantiu que “incentiva a denúncia de abusos” e que “não tolera comportamentos abusivos em suas equipes”.

“A Globo não comenta questões de compliance, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento”, iniciou o canal.

“A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e incentiva que qualquer abuso seja denunciado. Neste sentido, mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras do Código de Ética do Grupo Globo”, prosseguiu.

A empresa também alegou que, pelo Código, assume “o compromisso de sigilo do processo, assim como o de investigar, não fazer comentários sobre as apurações e tomar as medidas cabíveis, que podem ir de uma advertência até o desligamento do colaborador. Mesmo nas hipóteses de desligamento, as razões de compliance não são tornadas públicas”.

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