Alessandra Negrini revelou, em entrevista ao Gshow, que tem aproveitado a quarentena para colocar o seu repertório cultural em dia e também fazer uma série de exercícios físicos.
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“Geralmente me dedico às tarefas domésticas, à rotina, faço meditação e exercício todo dia. Às vezes, acordo rebelde e faço o que me dá vontade no momento. Também é bom. Assisto filmes e leio, ponho música para tocar quase que o dia todo”, contou ela.
Cumprindo o isolamento social em São Paulo, a atriz elegeu dentre as lições mais importantes que tirou do período o fato de manifestar amor pelo próximo. “Falo com amigos quando me sinto angustiada, falo com meus pais, posto uma foto, me comunico. Importante lembrar do amor que a gente sente pelos outros e manifestar, isso gera sensação de acolhimento e lembramos que não estamos sós. Também procuro tomar o pouquinho de sol que tiver, porque dá uma alegria imediata. Sábado continua sendo sábado e domingo, domingo, não sei como, mas continua. Os outros dias da semana já se embaralharam”, confessou.
A famosa também tem utilizado as redes sociais para ressaltar a importância das causas sociais. “Penso que devemos usar as redes sociais também para alertar para causas importantes, defender o que pensamos, apoiar, criticar e exercer a cidadania, principalmente agora”, refletiu.
“Quem é figura pública pode ajudar a ampliar a voz de quem precisa ser ouvido. São muitas as causas importantes, os povos indígenas estão em situação de grande vulnerabilidade assim como as periferias e também os artistas e técnicos do audiovisual e do teatro, que não vão poder trabalhar tão cedo. Precisamos ser solidários e qualquer um pode ajudar quando quer”, ressaltou.
Apesar das tentativas, Alessandra revelou que não é fácil manter o equilíbrio psicológico em tempos como este: “Procuro manter a cabeça boa, corpo e espírito fortes porque é inevitável não se sentir triste de vez em quando. Não nascemos para ficarmos longe uns dos outros e muito menos para não nos identificarmos com o sofrimento alheio, e tem muita gente sofrendo nesse momento”.
“O que não dá para fazer é se entregar para o desespero, para a ansiedade. Quando aparece o medo, penso que um dia isso vai passar, respiro e solto o ar devagarinho. Importante ficar no momento presente. Muito importante!”, completou.
