Alexandre Frota usou as suas redes sociais para reagir contra bolsonaristas que estavam publicando uma fake news com Fábio Assunção. Isso porque apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estavam compartilhando um vídeo de outra pessoa como se fosse o ator.
VEJA ESSA
“Coitado do Fábio. Viralizou nas redes o vídeo de um homem defendendo a reeleição de Bolsonaro. O homem grita e mostra pouco conhecimento sobre política”, disparou Frota.
O ex-ator pornô ainda declarou: “Apoiadores do presidente usaram a gravação para espalhar fake news dizendo que o autor é o ator Fábio Assunção”.
Na verdade, o vídeo compartilhado pelos bolsonaristas é de David Cardoso, que ficou famoso por seus filmes de pornochanchada, gênero popular nos anos 1980. Ele, que é candidato a deputado federal pelo PL, também compartilhou o conteúdo com desinformação em seu perfil.
“O que vai acontecer, quando o Bolsonaro se reeleger, o que vai acontecer porque ele vai se reeleger…vai cair todo o esquema de poder construído pelo PT e seu associados em 50 anos. Cai o centro motor e financiador de todo o movimento comunista latino-americano. Cai também o Foro de São Paulo, com as 200 organizações que o compõe. Olha a importância da vitória do Bolsonaro”, diz Cardoso.
Coitado do Fábio,:: Viralizou nas redes o vídeo de um homem defendendo a reeleição de Bolsonaro.O homem grita e mostra pouco conhecimento sobre política . Apoiadores do presidente usaram a gravação para espalhar fake news dizendo que o autor é o ator Fábio Assunção. pic.twitter.com/Iho1qpSLhw
— Frota 45 777🇧🇷 (@77_frota) September 15, 2022
Fábio Assunção é um crítico ferrenho de Bolsonaro
Fábio não comentou em suas redes sobre a fake news, mas vários internautas lembraram do apoio do famoso ao ex-presidente Lula e até começaram a divulgar uma publicação antiga em que ele posta uma entrevista da ex-presidente Dilma Rousseff comentando o voto de Bolsonaro em seu processo de impeachment.
Em sua fala, o atual presidente – na época deputado – homenageou Carlos Brilhante Ustra, torturador de Dilma na ditadura militar.
Na legenda, feita em 2020, Assunção, sem citar o político, afirmou que a “desumanidade não cabe em nenhuma legenda”.
