Alexandre Frota nega ser homofóbico e diz que “classe artística traiu o Brasil”

Alexandre Frota nega ser homofóbico e diz que "classe artística traiu o Brasil"
Eleito deputado federal, Alexandre Frota falou sobre polêmicas que o rodeiam. (Imagem: Reprodução/ SBT)

Eleito deputado federal com mais de 155 mil votos em São Paulo, Alexandre Frota deu sua primeira entrevista na televisão e comentou polêmicas. O ex-ator disse, por exemplo, para o “Conexão Repórter”, do SBT, que a “classe artística traiu o Brasil”.

Ao comentar sobre a Lei Rouanet, o atual político afirmou que a legislação precisa passar por modificações. “Precisa de uma reforma drástica, radical, para que possa funcionar como foi proposta. É para fomentar novos atores, atrizes e grupos de teatro. A gente é a favor da cultura. Não estou traindo a classe artística, é a classe artística que traiu o Brasil durante todo esse tempo roubando os cofres públicos”, disparou ele.

Frota comentou ainda que recebe ameaças nas redes sociais e nas ruas: “Eu não poderia viver sem esses lixos que passam ao meu lado e na minha frente. […] Não posso ficar dando moleza na rua. Pode acontecer comigo o que aconteceu com a Marielle [Franco, vereadora do Rio assassinada em março]. Não posso voltar atrás, foi essa vida que escolhi para mim”.

Sobre a relação com o filho Mayã, de 18 anos, que detonou o pai antes da eleições e fez questão de expor os problemas familiares, Frota disse que não tem problema com ele.

“Ele não é filho de um ex-ator pornô, é filho de um ex-ator da Globo. A passagem das drogas, ele deveria me ter como exemplo. Isso já mexeu comigo, hoje menos, sou bem resolvido com relação a isso porque nunca fiz nada que pudesse gerar ódio dele a meu respeito. Não tenho problema com ele. Foi forte, mas já passou para mim”, minimiza ele. “As minhas escolhas são minhas escolhas. Eu vivi da maneira que tinha que viver. Como pai não é uma derrota, é triste. Não estou disputando nada com ele, não é um jogo. Se a gente vier a se falar de uma maneira bacana, está tudo certo“, acrescentou.

Questionado por Roberto Cabrini sobre os rótulos de homofóbico e racista, o polêmico artista negou os títulos. “Eu nunca fui homofóbico. [Esse rótulo] Me persegue porque a minha posição, hoje em dia, é conservadora. Eu deixei de ser aquele louco que era lá atrás. Sou chamado de racista e misógino. Essa é a maneira que a esquerda podre que existe no país tem esse discurso pré-moldado. Ela escolhe alguém que possa gerar a ele conteúdo”, disparou.

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Luiz Fábio AlmeidaLuiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]