Alexandre Garcia virou o principal nome para uma possível substituição no comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). Hoje, o posto é ocupado por Fabio Wajngarten, investigado pela Polícia Federal após um pedido do MPF por supostos casos de corrupção, peculato e advocacia administrativa.
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Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, dentro do Planalto o nome do ex-âncora da Globo foi especulado, assim como o do general Otávio Rêgo Barros, atualmente no governo como porta-voz da Presidência.
Uma possível troca no comando da secretaria virou motivo de campanha por perfis de direita nas redes sociais. O tipo de movimento que já causou outras preocupações no presidente Jair Bolsonaro. O discurso na web é que Wajngarten deveria proteger Bolsonaro no mesmo nível em que se defende das acusações.
Ainda de acordo com a reportagem, tem quem veja as manifestações na web como parte do grupo digital ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). A avaliação é que a saída de Wajngarten é questão de tempo, mas não em curto prazo.
A solicitação do MPF para a investigação contra Fabio Wajngarten foi feita após uma reportagem do jornal que apontou o empresário como sócio de uma empresa, a FW Comunicação, que recebe dinheiro de emissoras de TV, como Band e Record, e de agências contratadas pela Secom e por ministérios e estatais do governo federal.
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