Alexandre Garcia sai em defesa de Bolsonaro e critica imprensa

Alexandre Garcia
Alexandre Garcia sai em defesa de Bolsonaro em entrevista para a CNN Brasil (Imagem: Reprodução/ CNN Brasil)

Alexandre Garcia participou do Breaking News, da CNN Brasil, e saiu em defesa de Jair Bolsonaro (sem partido). No começo da entrevista, o ex-âncora da Globo corrigiu o apresentador do noticiário, que falou que o “país vive sua maior crise” e que Garcia se tornou uma das vozes em defesa do presidente.

“Dos meus 80 anos, eu já vi crises maiores que essa. Na hora que o Getúlio [Vargas, 1882-1954] se matou, por exemplo. Na hora que Jânio Quadros renunciou [1917-1992]. Eu diria que a gente tem uma crise dupla”, disparou o entrevistado.

Em seguida, o jornalista negou a sua defesa ao presidente e criticou a imprensa brasileira: “Eu não defendo o governo Bolsonaro. Eu estou procurando analisar os fatos e condenar no lado da mídia uma militância que eu não vi isso em toda a minha vida de jornalista, nos últimos 50 anos”.

“É uma crise, sem dúvidas, e eu diria que é uma ameaça sanitária e outra econômica, que está sendo combatida erradamente, separando as coisas como se fossem alternativas. As duas ciências (da economia e da saúde) precisam agir de forma inteligente e sensata para que nós tenhamos menos mortes e menos consequências”, comentou Alexandre Garcia a respeito do atual momento no país.

Questionado se Bolsonaro não se apoia muito na proximidade do Exército como sustentação política, Garcia opinou: “Óbvio, se não fosse seria um banana. Se ele vai nomear pessoas de confiança, tem que ter afinidade”.

“Eu não sei, não poderia responder porque teria que dizer ‘eu acho’. Eu não tenho capacidade de telepatia, ler pensamento. Ele confia nos generais, que são da turma dele, são amigos dele. E alguém que foi eleito para ser presidente, que tem a possibilidade de nomear pessoas, tem a tendência de escolher aqueles em quem confia. Confiança é o principal”, declarou o comentarista político.

“Nós já reclamamos no outro governo que não era confiança, que era a compra de votos no Congresso que se dava Ministério para partido político, que se dava direção em estatal, que o pessoal enchia o bolso, a [Operação] Lava Jato mostrou. Agora tá nomeando gente de confiança, e a gente reclama. Tá aí um pontinho assim ‘ que história é essa?'”, acrescentou o convidado.

O jornalista ainda defendeu: “Aparece em manchete: ‘o presidente declarou que quer alguém com quem ele tenha afinidade na direção da Polícia Federal’. Ele tem que ter afinidade com o ministro da Justiça, com o ministro da Educação, com o ministro da Saúde, com todos os ministros tem que ter afinidade. Se nomeasse gente que não tem afinidade, não estaria bem certo”.

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Da RedaçãoDa Redação
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