Alvo de impeachment, Marcelo Crivella repete Carminha/Rita e diz que é tudo culpa da Globo

Em entrevista ao SBT, Marcelo Crivella atribuiu suspeitas de improbidade administrativa a “fofocas da Globo” (Imagem: Reprodução / SBT)

Envolvido em acusações de favorecimento a pastores evangélicos – após a divulgação de gravações do evento conhecido como “Café da Comunhão”, realizado na última quarta-feira (4) –, o que lhe rendeu a protocolação de três pedidos de impeachment, Marcelo Crivella (PRB), prefeito do Rio de Janeiro, se defendeu atacando a Globo, em entrevista ao “SBT Rio”, telejornal vespertino ancorado por Isabele Benito.

Marcelo, como se sabe, é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, proprietário da Record, de quem também é sobrinho. Crivella afirmou que encontros do tipo são constantes e que a Globo sempre “lança lá um repórter que começa a inventar mentiras”.

Existe sim, por parte da Globo, que infiltrou um jornalista e que inventou que era uma reunião secreta; não era uma reunião secreta… Todo mundo sabe, e eu declaro isso aqui, que a Globo é inimiga jurada dos evangélicos. A Globo é contra a família, a Globo é a favor do aborto; a Globo tem toda uma agenda que contraria os princípios cristãos, católicos e evangélicos”, reforçando a tese de “perseguição”.

Classificando a emissora líder como “inimiga jurada dos evangélicos”, que “perde credibilidade com informações que são absolutamente falsas”, Marcelo relatou ter catalogado 1700 notícias publicadas “com malícia, com maldade”, no “Sistema Globo” sobre sua atuação no Senado Federal e na prefeitura.

Enalteceu na sequência feitos de sua gestão que não serão vistos no “RJ Crivella”, referência ao jornal local da emissora, “RJ TV”. Crivella também afirmou que os indícios de crime de improbidade administrativa, listados pelo Ministério Público, “são fofocas da Globo”.

Quando confrontado por Isabele Benito a respeito da sugestão, no “Café da Comunhão” de mudar pontos de ônibus para perto de igrejas evangélicas, o que poderia ser apontado como favorecimento, Marcelo Crivella foi incisivo: “Isabele, tira o preconceito, tira a discriminação”.

A âncora, famosa pelo tom forte nas cobranças que faz, rebateu, afirmando defender o estado laico – conforme, aliás, consta na Constituição Brasileira, que assegura liberdade de crença religiosa aos cidadãos.

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