Principal telejornal do país, o Jornal Nacional bateu a sua melhor média mensal dos últimos oito anos. Comandada por William Bonner e Renata Vasconcellos, a atração se dedicou no mês de março aos desdobramentos da pandemia da Covid-19 no país ao mesmo tempo em que bateu de frente com as declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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O jornal alcançou 31 pontos de média em todo o país e 47% de share (número de televisores ligados). Isso significa que de 100 televisores ligados, 47 estavam sintonizados na emissora carioca.
Os números são mais representativos em São Paulo e no Rio de Janeiro, principais praças de medição do Ibope. Em ambas as capitais, o JN registrou 34 pontos de média. Foi o melhor número alcançado em onze anos na capital paulista e treze anos na capital carioca.
Ao todo, o Jornal Nacional chegou na casa de 147 milhões de brasileiros no terceiro mês do ano. O número cresceu na comparação com março de 2019, quando o programa alcançou 135 milhões de pessoas.
A quarentena recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e seguida pelos governos estaduais e pelo ministério da Saúde ajudou os números do Jornal Nacional e de toda a programação da Globo. Ao mesmo tempo, Bolsonaro já pediu para que as pessoas deixem a quarentena e voltem ao trabalho.
