Manuela D’Ávila, ex-deputada federal, entrou com uma ação judicial contra a Record e a Igreja Universal do Reino de Deus por conta de uma publicação de uma notícia inverídica. Uma quase reportagem foi exibida no programa religioso Entrelinhas, onde a ex-parlamentar foi alvo de ataques.
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A atração afirmou que Manuela apoiou um projeto para a legalização de casamento entre pais e filhos. Além do pedido de retratação pública, D’Ávila pede indenização por danos morais. O valor vai ser definido pela Justiça, segundo informações do Notícias da TV.
Manuela D’Ávila move processo contra a Record
No processo, que tramita na Comarca de Porto Alegre do Tribunal de Justiça, a defesa de Manuela D’Ávila frisa que em 31 de maio, o bispo Renato Cardoso, genro de Edir Macedo, chamou pastores para comentar a estratégia da campanha presidencial, que não havia iniciado.
O apresentador expôs que Lula teria contratado pastores evangélicos para orientar seu discurso e o programas argumentou que a esquerda apoiava um projeto de lei chamado “legalização do incesto”.
Manuela, oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo dos últimos quatro anos de governo, teve sua foto usada para a ilustração da notícia falsa.
A defesa de Manuela não se manifestou sobre o assunto, assim como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Record.
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Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].