Antonio Fagundes esteve no Domingão do Faustão, da Globo, ontem (7), e aproveitou para falar sobre a pandemia do novo coronavírus e o atual momento político. Durante o bate-papo com o apresentador, o ator, então, defendeu a democracia no país.
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De sua casa, o veterano refletiu sobre os casos de racismo que assolam o Brasil e o mundo: “Isso tem que ser combatido na sua base. A gente tem que começar a gritar na rua que isso não pode acontecer. Todo o ser humano é igual e tem que ser tratado da mesma forma”.
Em seguida, ele criticou as manifestações antidemocráticas pelo país e afirmou que apenas o diálogo pode realmente unir os brasileiros.
“A democracia tem suas mazelas que precisam ser consertadas. Um de seus grandes méritos é que ela não está pronta, tem que ser discutida diariamente. Para isso, a gente tem que ter liberdade. Assim vai conseguir dialogar e deixar os gabinetes do ódio isolados e entender que a sociedade só vai funcionar se a gente se olhar nos olhos e resolvermos os problemas juntos”, declarou ele.
Antonio Fagundes ainda comentou sobre uma possível mudança na sociedade depois de vivermos esse período de distanciamento social.
“A pandemia fez a gente entrar numa panela de pressão, mas o que está lá dentro não se modifica. O que entrou lá, vai continuar lá. Se entrou batata, não vai sair cenoura. O que acho que vai acontecer é que vamos exacerbar alguns sentimentos nossos. Aqueles que tem um bom sentimento vão sair um pouco melhores, os que tem mau vão sair um pouquinho piores. Não acredito muito em mudanças, não”, disparou ele.
“Nem o mas delirante autor de ficção científica imaginou uma coisa assim tão violenta, tão impactante”, completou o famoso.
