Engana-se quem pensa que a Globo está falindo, como pregam, especialmente, grupos de apoio ao Presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). A emissora vem cobrando uma verdadeira fortuna por espaços nos intervalos de seus principais telejornais, sempre abarrotados de anunciantes.
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As informações quanto aos valores constam em plano disponível para o mercado publicitário. E correspondem a investimentos mensais no chamado Mercado Nacional.
O Fantástico, sob comando de Poliana Abritta e Tadeu Schmidt, é o que exige maior aporte financeiro por parte dos anunciantes: R$ 13.196.000! Na sequência, o Jornal da Globo. Para propagandas no intervalo do noticiário de Renata Lo Prete, a marca terá de desembolsar R$ 3.347.520.
O Conversa com Bial, exibido na sequência do JG – e vindo de uma bem-sucedida temporada realizada por vias remotas –, custa R$ 2.652.640.
O Hora Um, no ar entre 4h e 6h, é a atração “mais barata”. Anúncios durante os “reclames” do informativo ancorado por Roberto Kovalick custam R$ 600.160. O Bom Dia Brasil, hoje a cargo de Ana Paula Araújo, também ultrapassa a casa do milhão: R$ 2.009.920.
A exposição entre os blocos do Globo Repórter, capitaneado por Glória Maria e Sandra Annenberg, está disponível por “apenas” R$ 1.385.920.
Cabe ressaltar, ainda, o investimento “nada modesto” por um espaço nos intervalos da Tela Quente. São necessários R$ 4.034.400 para a exposição de produtos durante a clássica sessão de filmes, que costuma ocupar uma das 10 primeiras posições no Painel Nacional de Televisão – onde um ponto equivale a 268.278 domicílios.
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.