O escritor Walther Negrão, 79 anos de idade, precisou ser hospitalizado às pressas na cidade de São Paulo. O novelista teria sofrido um novo acidente vascular cerebral (AVC) nesta semana, segundo informações obtidas pela Quem.
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O novelista está sendo assistido por uma equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein para monitoramento vascular. A assessoria do hospital informou que não irá emitir boletins médicos sobre a saúde do famoso.
Para a Quem, a atriz e roteirista Suzana Pires, que dividiu a autoria dos textos nas novelas Flor do Caribe (Globo, 2013) e Sol Nascente (Globo, 2017), declarou que está confiante na recuperação do colega.
“Negrão é um mestre da teledramaturgia e, além disso, um guerreiro pela sua saúde. Tenho certeza na sua recuperação”, disse a famosa.
A Globo garantiu que não tem informações sobre o estado de saúde de Walther Negrão, que anunciou seu desligamento do quadro de funcionários em janeiro de 2019.
Na emissora carioca, ele escreveu vários sucessos, especialmente entre as décadas de 1980 e 1990, como Fera Radical (1988), Despedida de Solteiro (1992) e Era Uma Vez… (1998). Outras obras foram A Casa das Sete Mulheres (2003) e Flor do Caribe (2013).
Em 2016, cabe lembrar, o dramaturgo já havia sofrido um AVC, quando perdeu o movimento de uma das mãos por algumas horas. Ele não ficou com nenhuma sequela definitiva.
Negrão chegou à Globo no início da década de 1970, concluindo os trabalhos de A Cabana do Pai Tomás. O autor vinha de dois êxitos na Tupi, Antônio Maria (1968) e Nino, o Italianinho (1969) – escritos com Geraldo Vietri – e passagens por Record, Tupi e Band.
Em sua estadia na emissora-líder, corrigiu outros projetos, como Chega Mais (1980, de Carlos Eduardo Novaes), As Três Marias (1980, de Wilson Rocha) e O Amor é Nosso (1981, de Roberto Freire e Wilson Aguiar Filho).
Além de êxitos, como O Primeiro Amor (1972) – que gerou o spin-off Shazan, Xerife e Cia (1972) –, experimentou insucessos como Cavalo de Aço (1973), única incursão às 20h, marcada pela ação da Censura – e Supermanoela (1974). Suas narrativas relativamente simples encontravam ambientações em locais como Ceará, de Tropicaliente (1994), e Florianópolis, em Como Uma Onda (2004). Também assinou Direito de Amar (1987), da obra de Janete Clair, e a espírita Anjo de Mim (1996).
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