Aos 80 anos, Boris Casoy abre o jogo sobre cursar medicina veterinária

Boris Casoy

Boris Casoy está cursando medicina veterinária (Imagem: Reprodução / YouTube)

Aos 80 anos, Boris Casoy decidiu enfrentar um novo desafio e entrou para faculdade de medicina veterinária. Em entrevista ao Canal do Pet, o jornalista contou que quando era jovem seu sonho era realmente seguir a profissão.

Apesar do desejo de se tornar veterinário, Casoy contou que pensava em fazer Direito, e tinha o trabalho de jornalista apenas como um “bico”. “Na época, o jornalista era mal visto, trabalhar em rádio e jornal era como andar em ‘más companhias’. Havia uma fama de [os jornalistas] serem pessoas que bebiam e fumavam”, recordou.

“Estou tentando ver se veterinária era mesmo o que eu queria. Por enquanto sim, eu estou me identificando. Às vezes você pode ter uma decepção, mas isso não aconteceu comigo, estou gostando”, completou.

Boris, que já afirmou em várias entrevistas que quando terminasse a carreira como jornalista, começaria a cursas veterinária, disse: “O ser humano pode gostar de várias coisas ao mesmo tempo, mesmo que contraditórias entre si. Então eu gostava também de medicina veterinária. Aí, me deu esse estalo: é uma vocação que eu também tinha, a mesma vontade que tem um jovem que decide que vai fazer veterinária. E agora eu tive tempo”.

Fora do ar desde que saiu da RedeTV!, Boris se dedica atualmente ao YouTube. Inclusive, quando iniciou o curso, no período da noite e à distância, ele contou: “Vou manter todos os meus compromissos jornalísticos, inclusive o Jornal do Boris”.

Em recente entrevista a Pedro Bial, na Globo, o âncora chamou A atenção ao relembrar seu apoio ao golpe de 1964: “Minha mãe já estava muito doente, ela acabou falecendo em agosto de 64, mas ela dizia que parecia a Rússia, olha esse movimento, esse comício. Essa era uma influência sentimental. Agora o que me levou a apoiar 64, eu tinha 23 anos, estava começando a faculdade, era uma profunda convicção democrática. Eu tinha pânico do comunismo”.

“Já tinha acontecido em Cuba, tinha sinais, muita gente que queria aquilo, certamente iludida, imaginando que era igualdade e fraternidade, uma tremenda ilusão. Tinha pânico daquilo”, admitiu.

Da Redação
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