Fátima Bernardes comentou como surgiu a ideia do Encontro e, pela primeira vez, admitiu que foi depois de uma análise própria sobre a grade da Globo em 2011, a ideia do Encontro foi sugerida para a direção e a TV Globinho foi tirada do ar.
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Em entrevista ao Roda Viva na noite da última segunda-feira (25), Fátima expôs que “estava com vontade de fazer uma coisa diferente” e que “queria ter um programa” na programação da emissora.
“Comecei a olhar a grade da Globo. Na época, o Globo Rural era diário. Tinha Globo Rural, jornal loca, Bom Dia Brasil, Ana Maria Braga e de repente desenho. Aí jornal local, Globo Esporte e Jornal Hoje”, relembrou.
“Eu falei: ‘gente, esse desenho tá perdido aí nesse meio’. Como a criança vai ter um sino que vai tocar: ‘pessoal, 10h40 vai começar desenho na Globo'”, brincou.
A apresentadora ressaltou que enquanto isso “as outras já tinham feito [mudanças], algumas como a Record, em sair dos desenhos, e o SBT em permanecer [com desenhos], mas desde 7h da manhã”.
Fátima Bernardes prosseguiu: “Eu falei: ‘Isso aí não tá bom, não. Tem um espaço aí que dá para encaixar’. E comecei a ouvir que a própria TV estava com uma certa estranheza com aquele horário ali”.
Foi quando a famosa foi até a alta cúpula da Globo e apresentou sua ideia. “Aí eu sugeri um programa para esse horário, que venha da Ana Maria, entretenimento, e que a gente possa levar para entregar para o jornalismo local”, contou.
“O Encontro foi um programa que surgiu assim. Eu pensei nesse horário. Apresentei a ideia para esse horário”, apontou.
Fala de Fátima Bernardes provoca reação da web
Na internet, o público provou sua teoria sobre o fim da TV Globinho e jogou a culpa pela decisão da Globo em cima de Fátima Bernardes.
“Encontramos a culpada pelo fim da TV Globinho. Essa monstra. Inimiga do povo brasileiro”, disparou um internauta. Outra entendeu a posição da global: “Pior que ela não mentiu. A TV Globinho parecia mesmo um tapa-buraco, tanto por ter um horário de duração curto quanto por não ter mais apresentadores”.
Um terceiro foi além e enalteceu a ideia da comunicadora. “Lenda estrategista! Desenho na TV aberta não tem mais lugar cativo faz tempo. Não estamos mais nos anos 80”, exaltou. “Foi literalmente ela quem matou a TV Globinho”, acusou mais um.
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Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].