Após a incitação enfática a favor da guerra civil no Brasil, o comentarista político da Jovem Pan, Paulo Figueiredo, se manifestou pela primeira vez sobre os atos de vandalismo e tentativa de golpe em Brasília no último domingo (8). O desabafo ocorreu no canal de notícias da JP.
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Em meio ao noticiário sobre os atentados na capital do país, o neto do ditador João Figueiredo expôs ser “compreensível a revolta popular”, porque “as pessoas estão protestando pacificamente há meses e meses, e as autoridades estão surdas ao clamor popular”.
Figueiredo comentou ainda que a invasão vista no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto foi uma “ideia estúpida”, mas para zero surpresa de quem acompanhou atentamente o discurso, o contratado da Jovem Pan defendeu os criminosos.
Paulo Figueiredo critica o STF na Jovem Pan
O comentarista promoveu fake news contra a Justiça e os ministros da Corte. Paulo afirmou que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não disponibilizou até o momento o código-fonte das urnas. Mentira. A Justiça Eleitoral tornou a informação pública para qualquer cidadão.
Paulo Figueiredo foi o mesmo que incitou uma guerra civil no país. Em dezembro de 2022, o bolsonarista defendeu a deflagração de um conflito no país, como resposta ao processo eleitoral e a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.
Na época, a estrela do bolsonarismo argumentou que não era possível permitir o Supremo dissolver o Congresso aos poucos, com base em uma eleição sem legitimidade ou transparência.
A eleição de 2022 se mostrou transparente por órgãos públicos do país e teve seu resultado respeitado pelos países desenvolvidos.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].