Após boom na pandemia, streaming pede força no país e se mantém atrás da Globo

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Série de Rodrigo Sant’Anna ganhará segunda temporada na Netflix em 2023; streaming sofre abalo na audiência (Imagem: Reprodução / Netflix)

O streaming chegou em 2011 e depois de 11 anos do seu nascimento uma informação nada agradável surgiu na mesa dos chefões de todas as plataformas do país. Entre janeiro e novembro deste ano, a audiência parou de crescer.

Na média deste ano, sem contar o último mês do ano, o serviço no geral obteve 19,6% de share (número de participação) dentro das 24h por dia de consumo no PNT (Painel Nacional de Televisão), segundo o jornalista Ricardo Feltrin, do UOL.

Globo segue líder, mas streaming supera Record e SBT

A Globo seguiu na liderança com 33,7%, enquanto Record apareceu com 11,1%, e o SBT com apenas 9,2%. Ou seja, o streaming anotou a vice-liderança isolada e com certa folga. Vale ressaltar que o SBT ficou em quinto lugar, pois a soma dos canais pago alcançou 10,2%.

Em tempo, o valor correspondente ao índice conquistado pelas plataformas foi praticamente 60% do público da Globo, algo que nenhum canal de TV, entenda-se Record e SBT, conseguiu ao longo de suas respectivas histórias.

Vale ressaltar que o último ano foi de muita concorrência entre Netflix, Globoplay, Prime Vídeo e HBO Max, cada uma com promessas de produções nacionais inéditas, incluindo a chamada telessérie, a novela do streaming.

Veja ranking completo:

1º Globo: 33,7%
2º Streaming / Vídeos: 19,6%
3º Record: 11,1%
4º Canais pagos: 10,2%
5º SBT: 9,2%
6º Band: 3,2%
7º RedeTV: 0,8%

Os dados são consolidados pelo Ibope no Painel Nacional de Televisão.

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].