O clima está quente na EBC (Empresa Brasil de Comunicação) desde a demissão de Hélio Doyle da presidência do grupo de comunicação criado e financiado pelo governo. Em carta enviada ao presidente interino Jean Lima, sindicatos fizeram denúncias graves contra gestores.
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Os representantes dos jornalistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal dizem que gestores são responsáveis por assédio, perseguição e práticas autoritárias. As denúncias colocam na roda de discussão Eric Nepomuceno, do Rio, e José Américo Dias, de SP.
Entre as questões relatados, uma transferência de uma funcionária à revelia acompanhada de violência psicológica, além de uma acusação, sem provas, de falsificação de atestados médicos por parte de integrantes da EBC.
Após acusações, superintendente se defende após episódio polêmico na EBC
O documento cita desvios de funções e falta de conversa com representantes trabalhista, segundo informações do jornal O Globo. Aliados do governo do presidente Lula (PT) cobram providências diante dos acontecimentos.
Em nota enviada à reportagem, Eric Nepomuceno diz que o manifesto publicado no Facebook da EBC é de acesso restrito aos funcionários, que o currículo da mulher em questão é raquítico e que a mudança não muda horário ou salário.
O executivo alerta que tem uma carreira de 57 anos em veículos de comunicação da Espanha, Argentina, México e do Brasil, e nunca viu tamanho corporativismo como na EBC, responsável pela TV Brasil. Eric argumenta que em outro local a funcionária em questão, dada ao episódio de rebeldia, seria demitida.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].