Após dura do TSE, Jovem Pan dispara e-mail urgente e pede mudança drástica a comentaristas

Jovem Pan

Ordem do TSE faz Jovem Pan proibir uso de palavras maldosas de comentaristas contra Lula (Imagem: Reprodução / JP News)

Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspender propagandas ofensivas a Lula, a Jovem Pan mandou uma ordem aos seus comentaristas para diminuir o tom contra o candidato à Presidência da República pelo PT.

Ficou estritamente proibido o uso de adjetivo pejorativos contra o adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde antes do início da campanha eleitoral, a Jovem Pan mobilizou seus principais nomes para ataques cruéis e até com informações falsas contra o político.

Por ordem do TSE, Jovem Pan proíbe time de comentaristas de atacar Lula

Uma mensagem foi enviada e o recado ficou bastante claro: por decisão do TSE, ficou proibido palavras como “ex-presidiário”, “descondenado”, “ladrão”, “corrupto” e “chefe de organização criminosa”. As informações são do Fefito, do UOL.

Ainda ficou proibido qualquer tipo de colocação de Lula com o crime organizado. Fora o ex-presidente, a decisão da direção colocou na roda a proibição de críticas aos ministros e ao judiciário. As últimas por um desejo do jurídico da Jovem Pan.

Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 25 mil e a remoção dos vídeos dos perfis do canal de notícias das redes.

Por nota, o canal afirmou que “se trata de uma orientação editorial que reforça a importância do cumprimento de uma decisão judicial que impõe restrições ao trabalho jornalístico. Não existe ‘medo’ como escreve o colunista. Existe respeito à Justiça”.

Confira a nota na íntegra:

“Caros, com base em decisão do TSE proferida nesta segunda-feira, estamos orientados pelo jurídico a não utilizar as seguintes expressões nos programas da casa:

Ex-presidiário
Descondenado
Ladrão
Corrupto
Chefe de organização criminosa

Além disso, não devemos fazer qualquer associação entre o candidato Lula ao crime organizado. E mais: as críticas aos ministros e ao judiciário não são recomendadas pelo nosso jurídico neste momento.

O descumprimento dessas determinações pode levar não só a direito de resposta como também a multa de R$ 25 mil e a remoção dos conteúdos de nossas plataformas.

A direção de jornalismo reforça que aqueles que não se sentirem confortáveis com essa determinação com base em decisão da Justiça, devem nos informar para que possam ser substituídos nos programas.”

Da Redação
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