Após dura do TSE, Jovem Pan dispara e-mail urgente e pede mudança drástica a comentaristas

Da Redação

18/10/2022

Jovem Pan

Ordem do TSE faz Jovem Pan proibir uso de palavras maldosas de comentaristas contra Lula (Imagem: Reprodução / JP News)

Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspender propagandas ofensivas a Lula, a Jovem Pan mandou uma ordem aos seus comentaristas para diminuir o tom contra o candidato à Presidência da República pelo PT.

Ficou estritamente proibido o uso de adjetivo pejorativos contra o adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde antes do início da campanha eleitoral, a Jovem Pan mobilizou seus principais nomes para ataques cruéis e até com informações falsas contra o político.

Por ordem do TSE, Jovem Pan proíbe time de comentaristas de atacar Lula

Uma mensagem foi enviada e o recado ficou bastante claro: por decisão do TSE, ficou proibido palavras como “ex-presidiário”, “descondenado”, “ladrão”, “corrupto” e “chefe de organização criminosa”. As informações são do Fefito, do UOL.

Ainda ficou proibido qualquer tipo de colocação de Lula com o crime organizado. Fora o ex-presidente, a decisão da direção colocou na roda a proibição de críticas aos ministros e ao judiciário. As últimas por um desejo do jurídico da Jovem Pan.

Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 25 mil e a remoção dos vídeos dos perfis do canal de notícias das redes.

Por nota, o canal afirmou que “se trata de uma orientação editorial que reforça a importância do cumprimento de uma decisão judicial que impõe restrições ao trabalho jornalístico. Não existe ‘medo’ como escreve o colunista. Existe respeito à Justiça”.

Confira a nota na íntegra:

“Caros, com base em decisão do TSE proferida nesta segunda-feira, estamos orientados pelo jurídico a não utilizar as seguintes expressões nos programas da casa:

Ex-presidiário
Descondenado
Ladrão
Corrupto
Chefe de organização criminosa

Além disso, não devemos fazer qualquer associação entre o candidato Lula ao crime organizado. E mais: as críticas aos ministros e ao judiciário não são recomendadas pelo nosso jurídico neste momento.

O descumprimento dessas determinações pode levar não só a direito de resposta como também a multa de R$ 25 mil e a remoção dos conteúdos de nossas plataformas.

A direção de jornalismo reforça que aqueles que não se sentirem confortáveis com essa determinação com base em decisão da Justiça, devem nos informar para que possam ser substituídos nos programas.”

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