Após geladeira de 6 anos, Globo “perdoa” Vera Fischer

Vera Fischer em participação recente no “Encontro” (Imagem: Reprodução / Globo)

Vera Fischer está de volta à TV! E em dose tripla: além de uma participação em “Malhação – Vidas Brasileiras” e outra na minissérie “Assédio”, a atriz poderá ser vista em “Espelho da Vida”, próxima novela das 18h, escrita por Elizabeth Jhin e com direção artística de Pedro Vasconcelos.

Ambas as escalações “selam a paz” entre Vera e a Globo; mantida sob contrato, a “deusa” estava longa do vídeo desde o término de “Salve Jorge” (2012) – onde viveu Irina, personagem praticamente sem função no enredo, publicamente criticada por ela.

Contratada em 1977, Vera Fischer já passou por altos e baixos na emissora. Estreou em “Espelho Mágico”, de Lauro César Muniz, com quem também fez “Os Gigantes” (1979). Protagonizou folhetins de Dias Gomes – “Sinal de Alerta” (1978) – e Janete Clair – “Coração Alado” (1980) –, dois mestres da teledramaturgia. Deixou a casa após o término de “Brilhante” (1981), novela de Gilberto Braga prejudicada por ações da Censura, implacável mesmo em tempos de abertura política. Em depoimento a revista “Amiga”, Fischer lamentou a “perda de individualidade” de sua personagem, Luiza, por contingências do enredo.

Regressou em 1987, após recusar o convite da Manchete para “Corpo Santo”. Com “Mandala”, ganhou a alcunha de “deusa” – fortalecida pelo refrão de ‘O Amor e o Poder’, de Rosana, tema de sua Jocasta. Ganhou também os holofotes por conta do romance com o colega de cena Felipe Camargo. Foram as desavenças do casal que, em 1994, acabaram por rifá-los do elenco de “Pátria Minha”, outro folhetim de Gilberto Braga. Entre uma e outra, protagonizou as minisséries “Desejo” (1990), “Riacho Doce” (1990) e “Agosto” (1993); também atuou grávida em “Perigosas Peruas” (1992).

Reestabeleceu a harmonia no estúdio ao ser convidado por Manoel Carlos para viver Helena Lacerda, de “Laços de Família” (2000) – após participações em “O Rei do Gado” (1996) e “Pecado Capital” (1998). Emendou o clássico do horário das 20h em outra produção de imenso êxito, “O Clone” (2001). Após protagonizar “Agora é Que São Elas” (2003) às 18h, porém, Vera Fischer acumulou breves aparições na linha de shows e tipos sem importância em novelas como “Caminho das Índias” (2009). Que esta retomada em 2018 seja definitiva. Uma estrela de primeira grandeza como Vera Fischer não deve ficar, nunca, longe dos holofotes.

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