O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) decidiu negar o pedido de um vereador bolsonarista pela suspensão do cachê de R$ 222 mil de Ludmilla na Virada Cultural. A atitude de Fernando Holiday (Novo-SP) ocorreu depois que a famosa fez o “L” em plena apresentação pública.
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O vereador alegou que o evento, promovido pela prefeitura de São Paulo, teria sido marcado por “ampla divulgação e panfletarismo político” após a cantora pedir para a plateia fazer a letra “L” com os dedos, símbolo atrelado ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo informações do Splash, em sua primeira manifestação, o MP afirmou que “não há elementos” que corroborem o desvio da finalidade do show, ou seja, que comprovem que Ludmilla realizou “showmício”, como afirmado pelo vereador.
A ação segue em tramitação. O vereador e a cantora ainda não se posicionaram sobre o resultado da primeira manifestação.
Ludmilla e Fernando Holiday trocam farpas após acusação
Depois da publicação anunciando o processo contra a carioca, o vereador trocou farpas com ela. A funkeira, por sua vez, respondeu no Twitter. “Deixa eu contar um segredo: meu nome também começa com a letra L!”, disparou a dona do hit Rainha da Favela.
A cantora também publicou um vídeo do momento em que pede para os fãs fazerem o L com as mãos. Brunna Gonçalves, que participou do BBB 2022, chegou a falar também sobre o assunto: “Eu achava que o analfabetismo era uma causa de inelegibilidade”.
A artista, cabe lembrar, se apresentou na Virada Cultural neste domingo (29) O valor pago pelo show é de R$ 200 mil. A Prefeitura de São Paulo informou que não foi citada a se manifestar.
Depois da reação da artista, Holiday fez questão de rebatê-la. “Toma vergonha na sua cara! Nunca fez ‘L’ nos seus shows. O povo paulistano não é idiota. A única vez que fez foi em contexto de campanha. Se quiser fazer campanha para bandido, faça com o seu dinheiro!”, comentou ele.
