Após polêmica, Amaury Jr explica “indireta” a Bolsonaro

Amaury Jr
Amaury Jr vive polêmica na web (Imagem: Divulgação / Band)

Sem querer, Amaury Jr descolou uma baita dor de cabeça por causa de uma charge compartilhada em seu perfil no Instagram na última quarta-feira (2).

O apresentador da Band ousou ao publicar a charge de um carrasco com a corda no pescoço de um cidadão vestido com o uniforme do Brasil. Ao mesmo tempo em que o brasileiro seria enforcado, ele parou para tirar uma selfie.

“E assim caminha a humanidade”, escreveu o artista na legenda da publicação. Os seguidores não gostaram da charge em tom de provocação. Muitos entenderam que era um recado contra o governo de Jair Bolsonaro, que no dia anterior tomou posse em Brasília.

“Charge ridícula. Não tem sequer coragem de explicar”, detonou um. “Mau gosto, desta vez você não foi feliz”, opinou outra. “Virou comunista agora? Depois de viajar pra tantos países, dirigir os melhores carros, e aproveitar o melhor do capitalismo?”, questionou um fã.

Após a repercussão negativa da charge, Amaury publicou outra nesta quinta-feira (3), em que explica o sentido do brasileiro e o carrasco. “O alvo da charge que publiquei ontem é um só: a obsessão incontrolada das pessoas por selfies, onde tudo hoje é fotografado e exposto. Até mesmo num cadafalso. Temos falado sobre isso com bom humor. A camisa da seleção brasileira é detalhe que não tem nada a ver, mas foi um descuido”, escreveu.

Em seguida, ele renovou o seu apoio a Jair Bolsonaro. “Já manifestei todo meu apoio a Bolsonaro e o meu desejo em ajudá-lo nesta sua empreitada. Reitero a minha convicção que nunca tivemos uma chance de mudança radical como agora”, finalizou.

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Amaury Jr desabafa e lamenta ter entrevistado João de Deus na Band

Amaury Jr entrou para a lista de famosos que se manifestaram sobre o médium João de Deus, preso no domingo (16) acusado de assédio sexual por mais de 500 mulheres, inclusive por uma filha.

O apresentador da Band expressou seu repúdio e mostrou isso em uma postagem em seu Instagram, assim que soube da prisão de João.

“Pessoal e intransferível”, começou Amaury. “Foi em janeiro deste ano, reunido com minha produção, queríamos nomes representativos para os meus programas de estreia na Band. O presidente Temer? Roberto Carlos? Zezé Di Camargo com sua filha Wanessa? Luíza Brunet? Janeiro não é um mês fácil, todos viajam, férias, meio que veneno de audiência como dizemos no jargão. Conseguimos todos, foi um trabalho danado. Mas faltava algo, eu sentia, e foi o Wanderley Villanova quem chegou com a notícia, João de Deus estaria em São Paulo para o pré-lançamento de seu filme e concordou em nos receber. Agora sim, teríamos uma estreia bem temperada”, continuou.

O apresentador, então, prosseguiu: “O encontro foi no Museu da Imagem e do Som, eu não o conhecia pessoalmente, mas para mim significava muito. Um nome internacional, um médium santificado, até Oprah Winfrey veio dos Estados Unidos para entrevistá-lo em seu programa. Ele foi gentilíssimo conosco, disse que me assistia há muito, permitiu sua mulher e filhos em várias cenas e falou, falou até mais que o habitual, segundo seus poderosos amigos que lotavam o MIS. Escrevo tudo isso para dizer que ao longo desses 38 anos que estou na TV não me arrependo de ter entrevistado ninguém, até mesmo boa parte dos envolvidos com a Lava Jato”.

“Quem poderia adivinhar? Mas hoje, diante desse escândalo sem precedentes, protagonizado por João de Deus, fico com a consciência pesada em saber que estimulei muita gente a conhecer Abadiânia. Se há outro que me provoca o mesmo sentimento de culpa, é Roger Abdelmassih, figura onipresente em meus programas. Assistam, pois essa foi uma das últimas entrevistas de João de Deus. E que o meu Deus verdadeiro me perdoe”, finalizou Amaury.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].