A Jovem Pan News decidiu se pronuncia pela primeira fez sobre as acusações de apologia ao estupro que vem sofrendo desde o início da semana. Isso porque, na última segunda-feira (11), o Jornal Jovem Pan reportou o caso polêmico envolvendo um médico anestesista estuprando paciente durante parto, mas exibiu vídeo sem tarja.
VEJA ESSA
Nesta quarta-feira (13), em editorial, a empresa declarou que as imagens que foram transmitidas pelo canal não expõem a vítima de estupro.
“As imagens, que foram também exibidas por outros veículos de imprensa, mostram o abusador próximo à vítima, que em momento nenhum é identificada, ao contrário do que foi noticiado por alguns portais de notícias”, disse o veículo.
“O vídeo também mostra que as alegações feitas pelos colunistas de portais de notícias de que a Jovem Pan teria feito apologia ao estupro e à violência contra a mulher não têm o menor fundamento, são frutos de ilações sem qualquer propósito”, garantiu o canal de notícias.
A empresa também ressalto que “repudia com veemência o ato criminoso e confia que as autoridades cumprirão com o dever de investigar e punir o responsável pelas atrocidades denunciadas, garantindo assim que as vítimas consigam o devido reparo na justiça”.
Posicionamento Grupo Jovem Pan
Ao contrário do que foi noticiado por alguns sites, as imagens exibidas pela Jovem Pan na última segunda-feira, 11 de julho, não expõem a vítima de estupro cometido pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra; a Jovem Pan repudia o ato criminoso pic.twitter.com/gbLvRUa4Eo
— Jovem Pan News (@JovemPanNews) July 13, 2022
Jovem Pan é detonada por atitude polêmica
Desde o começo da semana, o veículo vem sendo criticado pela exibição do vídeo sem qualquer filtro ou censura. “O lixo da Jovem Pan divulgou o vídeo do estupro sem as tarjas, expondo a identidade de mulher estuprada. A gente não consegue passar um dia sem sentir ódio nesse país”, disse um usuário do Twitter.
“Simplesmente exibiu o vídeo do estupro na sala de parto de forma explícita, sem tarjas nem desfocar as imagens. E tem gente que ainda questiona a regularização dos meios de comunicação”, afirmou outro.
