O MasterChef retorna à tela da Band nesta terça-feira (14). A disputa gastronômica entra em sua 12ª temporada como um case de sucesso. A apresentadora Ana Paula Padrão e os jurados Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin avaliaram os seis anos da atração que desbravou os meandros da culinária brasileira e internacional.
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“Existe muito amor e generosidade envolvido para lidar com o outro aqui dentro do programa. É muito bonito a gente estar trabalhando em uma coisa só. Eu tenho 30 anos de TV e sei como é muito difícil a gente conseguir uma química em um elenco. É muito difícil. Talvez, o fato de começar algo sem saber onde iríamos parar. Sem sabermos que faríamos um programa que seria bem sucedido. Nós demos a mão um pro outro e ficamos esperando o que vinha depois e as pessoas em casa gostaram do resultado e da gente. Nós fomos aprendendo como fazer de acordo com o gosto das pessoas em casa e este é o grande sucesso do programa e a manutenção dessa parceria até hoje”, afirmou Padrão.
Fogaça analisou o fato das receitas terem ficado mais acessíveis ao público. “Com certeza. Nesta temporada há temas mais acessíveis, e menos também. Nesta temporada existem receitas fáceis para que as pessoas possam ir ao supermercado comprar ingredientes para fazer, mas há provas mais difíceis também“, destacou o chef.
Ana Paula contou também que se acostumou a medir a temperatura do programa. “Nos acostumamos a medir o pulso do programa pelo nosso próprio pulso. Quando a gente se emociona, fica feliz, escorre uma lágrima ou quando fica com raiva ou feliz, é que quem está em casa também vai ter este sentimento e eu estou achando muito bom este formato”, disse.
A apresentadora destacou alguns detalhes da competição da nova temporada do MasterChef. “Uma das novidades desta temporada é que quando uma pessoa ganha a competição, uma instituição beneficente também ganha. Então, esta é uma das novidades dos prêmios do programa que vai, além do troféu e dos prêmios que nossos patrocinadores proporcionam, temos o prêmio em dinheiro a cada episódio para uma instituição de lugares diferentes do Brasil”, explicou.
Ana enfatizou que as mudanças atuais são necessárias e benéficas ao formato da atração: “O que eu acho mais legal nas mudanças que foram necessárias por causa da pandemia, é que o programa está mais parecido com o país de hoje. Todo mundo está mais preocupado, solidário, coletivo etc. A necessidade de se distanciar expôs uma série de mazelas que temos e as mudanças ficaram visíveis. O MasterChef, então, tem as preocupações que o Brasil tem neste momento. Os participantes, então, vêm pro tudo ou nada e sabem que só têm uma chance. Eles são cozinheiros amadores, e como são oito por episódio, não estamos selecionando o melhore cozinheiro amador do Brasil, mas os melhores cozinheiros amadores do Brasil. Isso dá chance para pessoas que, talvez, não entrasse porque temos que fazer uma peneira muito fina e selecionar 20 no início de uma competição. Dessa vez, estamos selecionando mais gente e que tem chance de entrar”.
“Acho que estamos mais perto do Brasil, temos preocupações que são corriqueiras neste momento. Aqui dentro, temos preocupações com o distanciamento social, com os alimentos, a logística etc. Todas as mudanças que fizemos nesta edição fez com que nos aproximássemos do nosso público. As comidas são as que as pessoas comem em casa. As dinâmicas de provas são de comidas triviais, baseadas em insumos que são encontrados em quaisquer lugares“, completou.
O chef Erick Jacquin explicou o que não pode faltar em uma temporada do MasterChef. “Cozinha. Tempero e cozinha. Tem tudo isso no MasterChef. Tem os competidores, a cozinha, o tempero e a energia do MasterChef. É um verdadeiro concurso de cozinha. Não tem uma segunda chance, mas uma só. Em um único dia você cozinha e ganha o prêmio. Não tem prova em equipe. Depende de você, só. As provas parecem mais simples, mas mão são. Às vezes, nós [os jurados] somos mais duros, mas exigentes, mas essa é a dinâmica. É uma cozinha que todo mundo pode fazer e que todo mundo ama com os temperos do Brasil. Então, o MasterChef tem tudo o que precisa para ser um dos melhores”, assegurou o francês.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!