Após semana de demissões, Globo reduz salários e renova com diretores

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Rogério Gomes, Dennis Carvalho e Denise Saraceni sofreram reduções salariais na Globo (Imagens: Reprodução – Divulgação / Globo)

Na última semana, em meio às demissões de 150 funcionários, houve quem cravasse a saída dos diretores Rogério Gomes, Dennis Carvalho e Denise Saraceni da Globo. Os três, porém, seguem contratados da emissora. Mas, por conta da reestruturação pela qual a casa vem passando, os salários de Papinha (como Rogério é conhecido), Dennis e Denise sofreram reduções.

É que, segundo informações da revista Veja, a Globo mudou o regime de contratos. Antes PJs (pessoas jurídicas), os diretores agora passam a receber pelo sistema CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Isso implica em mais descontos na folha de pagamento. Os 250 mil pagos para Rogério e Denise e os 400 mil faturados por Carvalho foram cortados em praticamente 50%.

As mudanças impetradas pelo canal visam corrigir a política de salários inflacionados em voga desde a gestão de Marluce Dias, de 1998 a 2002. A Globo também pretende evitar problemas futuros, como o que enfrenta agora com Carolina Ferraz – a atriz contratada como PJ passou, após a dispensa, a reivindicar direitos trabalhistas referentes ao regime CLT.

Cabe lembrar que Rogério Gomes está na casa desde 1992. Foi parceiro de Jorge Fernando por anos, em novelas como A Próxima Vítima (1995) e Era Uma Vez… (1998). Em 2000, passou a atuar ao lado de Ricardo Waddington, capitaneando êxitos como Laços de Família (2000), Mulheres Apaixonadas (2003) e Cabocla (2004). Chegou à direção de núcleo em 2009, com Paraíso.

Dennis Carvalho, por sua vez, estreou na Globo como ator. Em 1978, com Te Contei? – na qual também atuava –, enveredou pela direção. Passou a diretor-geral em Corpo a Corpo (1984), de Gilberto Braga, com quem dividiu os louros de Vale Tudo (1988), Anos Rebeldes (1992) e Celebridade (2003). A direção de núcleo veio em 1999, através de Andando Nas Nuvens.

Já Denise Saraceni, após passagem pela Manchete, foi chamada para integrar a equipe de Gonzaga Blota em Fera Radical (1988). Assumiu a direção-geral em 1991, com Felicidade, de Manoel Carlos. Após reconduzir Torre de Babel (1998) para o caminho do sucesso, tornou-se diretora de núcleo, estando à frente de clássicos como Da Cor do Pecado (2004) e Cheias de Charme (2012).

Importante destacar também que os três profissionais amargaram insucessos nos últimos tempos, todos às 21h. Rogério dirigiu a controversa O Sétimo Guardião (2018); Dennis conduziu a mediana Segundo Sol (2018); Denise respondeu pela problemática A Lei do Amor (2016).

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