Após permanecer cerca de um ano longe das drogas, Evandro Santo declara que sempre teve consciência de que precisava de ajuda. A situação acabou ficando tensa e o ex-integrante do programa Pânico resolveu se internar.
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Um ano depois, o comediante revelou detalhes de como está sendo a nova vida em entrevista para o IG. “Meus amigos hoje são todos companheiros de recuperação. E essas pessoas me inspiram e permanecer bem”, contou.
A princípio, o famoso estava viciado em ketamina, uma droga usada como anestésico para cavalos, e em cocaína. Para a reportagem, Evandro revelou que gastava até mil reais por semana com esse material. Ele também ressaltou que já economizou mais de R$ 70 mil nesse tempo sem se drogar.
“Eu não quero ser aquele garoto problema que constantemente está nos jornais por recair”, declarou.
“A gente precisa saber, porém, que a evolução não é uma constante. Existem altos e baixos na recuperação de um adicto. E esses altos e baixos são fundamentais. Eu preciso ter momentos de tristeza. Esse é o fim e não o começo de uma coisa. Entender que o momento difícil passa é autoconhecimento. Se eu entendo o que aconteceu comigo, se eu entendo as vantagens, não tem sentido eu voltar à biqueira”, afirmou.
No final da conversa, Evandro Santo contou que agora é palestrante e está bastante satisfeito no que tem feito. O humorista declarou que está feliz com tudo o que aconteceu e falou sobre viver tudo novamente. “Sem tirar uma vírgula”, concluiu.
Evandro Santo manda a real sobre surto de Sérgio Hondjakoff
Recentemente, o famoso decidiu comentar o vídeo em que Sérgio Hondjakoff chega a ameaçar o próprio pai de morte. O ex-repórter falou sobre uma possível internação do ator.
“Muita gente está me pedindo para ajudar o Cabeção, que está em surto e precisa de ajuda. É o mesmo caminho que eu já falo todos os dias”, declarou Evandro Santo.
O comediante, então, ressaltou que há duas formas de internação. “Se ele não quiser se internar como voluntário e estiver colocando em risco a própria vida dele, cabe a família entrar com uma ação pedindo a internação involuntária. Não há o que fazer”, lamentou.
“Tem que internar porque a tendência é piorar e ficar cada vez mais surtado e sem controle. O que eu posso falar é o mesmo que já falo para todo mundo: interna. Então, vai ter que ser involuntário, depois compulsório, depois voluntário”, concluiu.
