Os apoiadores e aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não receberam bem às críticas feita por Mariana Godoy no Fala Brasil, da Record, na última sexta-feira (30). Um assessor do chefe do Executivo chegou a chamar o jornalismo da emissora de “comunista”.
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Max Guilherme, sargento da PM do Rio de Janeiro e atualmente assessor especial do presidente da República, criticou os profissionais da emissora de Edir Macedo, que é considerada uma das mais próximas de Bolsonaro.
O apoiador do político compartilhou em seu Instagram um vídeo de Mariana Godoy, que chamou de “bizarra” a live do presidente da última quinta-feira (29), com críticas.
“Bizarra é você e esse jornalismo totalmente comunista, que não leva informação nenhuma e sim ideologia socialista. As máscaras vão caindo e vocês vão só perdendo credibilidade”, escreveu o assessor na legenda do post.
No Fala Brasil, a âncora criticou a fala de Bolsonaro sobre uma suposta fraude na urna eletrônica. “O presidente Jair Bolsonaro insistiu, durante uma live bizarra, que a urna eletrônica facilita fraudes nas eleições. Bolsonaro também criticou o presidente do tribunal Superior Eleitoral, ministro Barroso, contrário a proposta de um voto impresso”, começou.
Na reportagem, o canal do bispo Edir Macedo exibiu o momento que o presidente informou que não tinha provas de qualquer fraude nas eleições de 2014, 2016, 2018 ou 2020. “Não temos provas, mas indícios”, desconversou.
Na volta ao estúdio, Godoy ainda defendeu o sistema eleitoral brasileiro. “Todas, absolutamente todas as denúncias que foram feitas nas últimas eleições foram checadas, conferidas, avaliadas, analisadas e investigadas. Não se chegou a nenhuma prova de que há fraude nas urnas eletrônicas. Elas são seguras, aliás, elas emitem um recibo impresso, que pode ser conferido depois, que é auditável. Obrigada”, finalizou.
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