Astrid Fontenelle foi mais um nome do meio artístico que criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais. A apresentadora do Saia Justa, do GNT, lamentou a situação dos hospitais de Manaus e afirmou que o governo sabia do que poderia acontecer na capital do Amazonas.
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A famosa disse que acordou triste “assim como os brasileiros de Manaus e os brasileiros que sabem a dor que essa gente está passando”, e desabafou: “Logo teremos o número de pessoas mortas por falta de oxigênio, um descaso absurdo do governo de Manaus, da prefeitura de Manaus, do governo de Estado de Manaus e, sobretudo, do governo federal”.
A jornalista disse que o governo tinha consciência da gravidade da situação porque o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve em Manaus dias antes do anúncio da falta de cilindros de oxigênio nas instituições da região:
“É um descaso com a vida que a gente não pode se aceitar. Eu separei uma frase aqui que serve muito bem para isso: ‘Ainda que imposta, há de se rejeitar a normalização do absurdo’. Portanto, sigamos lutando pelo Brasil, porque ele é nosso”.
“Essa falta de ar é tão simbólica – simbólica para mim que não perdi ninguém devido a isso -, é desumana, é genocida”, acusou. “Os tribunais internacionais irão julgá-los, com certeza, mas nós temos que estar fortes e unidos”, ressaltou Astrid.
Fontenelle finalizou com um recado direto a Bolsonaro: “Ele não honra o cargo que lhe foi dado. E eu fico impressionada como ainda tem debiloides que se mantêm fiéis. Uma minoria fiel de muita ignorância”.
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