A cena do beijo gay no último capítulo de Pantanal, da Globo, na última semana, ainda rende muito assunto. O selinho dado entre Zoinho (Thommy Schiavo) e Zaquieu (Silvero Pereira), na festa de casamento de José Leôncio (Marcos Palmeira) e Filó (Dira Paes), foi algo que não aconteceu na primeira versão da trama, em 1990.
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Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Schiavo revelou que a ideia não partiu do autor do remake, Bruno Luperi, que é o neto de Benedito Ruy Barbosa, responsável pela história original.
O artista explicou que a atitude foi tomada por uma ideia da direção. O texto de Luperi citava que teria apenas uma troca de olhares dos personagens, que terminariam sozinhos na novela das 21h.
O ator contou que, ao ouvir a ideia do diretor, ele e Silvero Pereira logo aceitaram dar o beijo na gravação. Thommy também destacou que ficou feliz pela repercussão positiva da cena, principalmente pelo fato de que a primeira versão não contou com o beijo gay.
Intérprete do peão Zoinho destacou também a importância de uma cena do tipo, em um mundo com forte preconceito. Ele até pontuou que o momento foi positivo até mesmo com a turma do rodeio da cidade dele, na cidade de Presidente Prudente (SP).
“Recebi umas duas mensagens de gente falando que estava deixando de me seguir por causa disso, mas não me importei”, completou.
Ator de Pantanal dá detalhes da cena
O artista ainda ressaltou que o final romântico não surgiu do nada. Isso porque, no decorrer da novela, quando Zaquieu chegou ao Pantanal, Zoinho fez comentários e brincadeiras homofóbicas contra o mordomo.
Apesar disso, ao longo do tempo, o peão – assim como os demais funcionário de José Leôncio – passou a admirar o cozinheiro.
Thommy Schiavo também falou da importância que teve Pantanal em sua vida. Além da trama das 21h, ele também trabalhou como ator em Paraíso e Escrito nas Estrelas. Ele disse que foi convidado, inicialmente, pelo diretor Rogério Gomes para ensinar o elenco a laçar e a andar de cavalo.
Porém, em seguida, a equipe decidiu dar um personagem para o artista na segunda fase da trama. Como a obra era “fechada”, não havia muito espaço para a criação de uma história para o Zoinho, nome criado por José Loreto, Marcos Palmeira e Juliano Cazarré.
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