Quando tudo ia bem na carreira de Pillar Costa, atriz da temporada passada de Malhação, ela foi surpreendida com uma notícia nada agradável e muito dura de se lidar. E a informação veio do seu pai que, muito alterado, ligou de Ubá, em Minas Gerais, para tirar satisfações com a filha. As informações são do jornal Extra.
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“Era meu pai, de 71 anos, muito nervoso, me peguntando se eu tinha vindo para o Rio para virar prostituta”, narrou a moça, ainda transtornada com a situação. Sem compreender, ela buscou se informar até que descobriu que um vídeo seu foi parar em um site pornô.
“Foi um choque até processar tudo isso. Quando entrei no site e digitei meu nome, achei um vídeo meu dançando funk, de roupa, que tinha gravado para um canal de humor. O título era: a dançarina mais gostosa Pillar”, relembrou.
Apesar de ter conseguido tirar as imagens do portal em menos de 24 horas, Pillar Costa passou por maus bocados até se reerguer. “Meu pai ficou dois meses sem falar comigo. Muita gente me apontava, me questionava. descobri que já sabiam antes mesmo de me avisarem e aquilo me consumiu. Não porque me confundiram com garota de programa. Até porque, se eu fosse, ninguém teria nada com isso e não vejo como um problema. A questão é ser exposta sem qualquer defesa ou conhecimento”, explicou.
Foi então que a artista se viu em meio a uma depressão e chegou até mesmo a pensar em tirar a própria vida: “Pensei em me matar de verdade. Escrevi uma carta e guardei. Minha irmã Anna Victória é que percebeu minhas atitudes estranhas e pediu ajuda“.
Mas, foi em meio à tanta turbulência que nasceu o projeto Por Um Fio, criado por ela e um grupo de parceiras para auxiliar outras mulheres que sofrem de abusos, bullying, assédio e violência.
“O que eu posso ajudar é com o apoio para que elas mostrem a cara e denunciem o que passam. Digo que não sou psicóloga, mas encaminho para parceiras que dão orientação terapêutica e jurídica“, iniciou a atriz.
Em seguida, ela deixou claro que o projeto tem um único intuito: “De um episódio doloroso nasceu um projeto que acolhe e abraça. Não tenho um tostão para colocar nisso nem tirar. O objetivo é unir mulheres que passam pelo mesmo para que elas não sejam vítimas para sempre. É preciso transformar o negativo em positivo”.
